quarta-feira, 27 de junho de 2012

O patrão gostoso



(escrito por Kaplan)

Ângela era secretária do Dr. Waldemar, uma pessoa muito séria, que a tratava cortesmente. Ela, ao contrário, derretia-se todo por ele. Não que ele fosse um galã de novelas, não era. Já mais maduro, com uma calvície acentuada, não era de dar papos extras, só falava de assuntos relacionados ao trabalho. Mesmo assim, ela sentia um “quê” nele, que não sabia explicar. Achava o dr. Waldemar um tesão.


Uma manhã, ela estava em sua mesa, esperando ele chegar. Distraidamente, começou a rabiscar num papel: “Doutor Waldemar é muito gostoso”, “Doutor Waldemar é um tesão” “Eu adoro o doutor Waldemar”... foi escrevendo essas três frases, uma na sequencia da outra, até encher a folha toda. Nisso o telefone tocou, na sala dele. O escritório tinha dois telefones, um que ficava na mesa dela e que tinha um ramal na sala dele. E outro, cujo número poucas pessoas sabiam, que ficava na mesa dele. Foi este que tocou e ela, rapidamente, correu para a sala dele e atendeu, conversou com a pessoa, anotou o recado.


Quando estava acabando de anotar, eis que o dr. Waldemar chega na sala e olha atentamente para ela. Um calafrio percorreu o corpo de Ângela. Qual a razão daquele olhar? Outro calafrio: ela se lembrou do papel. Será que ele tinha lido? E agora?


- É...é... doutor Waldemar, sua esposa ligou e pediu para o senhor ligar para ela assim que chegasse.


- Obrigado, Ângela, farei isso.


Ela foi para a sala dela, fechou a porta. O papel ainda estava na mesa, na mesma posição que ela deixara. Bem... o resto do dia foi um inferno para ela. Na hora do almoço, ela mal provou a comida, sentia ânsias. Voltou para o escritório e logo depois ele retornou. Dessa vez o olhar dele estava mais calmo, mas foi mais demorado do que nos dias anteriores.


Ângela não sabia se devia pedir desculpas. E se ele não tivesse lido nada? Ia pedir desculpas de quê? Estava atônita, sem saber o que fazer, não via as horas passarem, queria ir embora logo, enfiar a cabeça no travesseiro, chorar até e talvez nunca mais voltar, é isso, ela ia pedir demissão por telefone...


No final do dia, já se preparando para ir embora, ela foi ao banheiro, deu uma retocada na maquiagem, ajeitou os cabelos que estavam meio desalinhados e ficou esperando dar as 19 horas. Por mais que olhasse para o grande relógio na parede, parecia que os ponteiros estavam parados. Ai, faltando 5 para as 19, ele a chamou. Tremendo, ela entrou na sala.


Dr. Waldemar estava sentado num amplo sofá.


- Sente-se aqui ao meu lado, Ângela, quero conversar um assunto muito sério com você.


Sentiu que seu rosto ficava vermelho. Mas sentou-se, ao lado dele.


- Há quanto tempo você trabalha comigo?


- Creio que já fazem dois anos, doutor.


- Pois é, sabe que andei pensando esses dias, nós nos vemos aqui, diariamente, e nunca conversamos nada, não sei de suas ambições, nem sei se você gosta de trabalhar aqui, se está satisfeita com o seu salário... não sei de nada sobre você.


- Mas, doutor Waldemar, o senhor é meu patrão, eu sou uma funcionária, trabalho, faço o melhor que posso, gosto de trabalhar aqui sim, não preciso reclamar do salário não.


- Ótimo, ótimo. Agora, me diga com toda a franqueza. O que você escreveu naquele papel que estava em sua mesa hoje cedo, era uma brincadeira ou era coisa séria? Você pensa aquilo sobre mim?


O calafrio percorreu novamente a espinha de Ângela. Ele tinha lido... e agora? Não conseguiu fazer nada a não ser começar a chorar, para surpresa dela e dele também. Instintivamente, o doutor Waldemar colocou a mão no ombro dela, abraçando-a e aconchegando-a. Soluçando, ela tentou pedir desculpas.


- Não precisa se desculpar, Ângela, nem chorar... se foi uma brincadeira, vamos rir dela, se foi sério... me fala, com franqueza!


Ela criou coragem e despejou tudo o que sentia. Falou aos borbotões, nunca havia se imaginado falando que gostava dele, pois agora estava falando, com todas as letras, que era apaixonada por ele.


Não conseguiu concluir, sua boca foi tampada pela dele, que a beijava. Arregalou os olhos, ela não estava entendendo nada... mas como era bom beijar o doutor Waldemar... entregou-se, lânguida, aos beijos. Ele foi deitando-a no sofá, ela começou a rir. Ele perguntou porque ria, ela só disse que não estava acreditando no que estava acontecendo.


- Me dá um beliscão, doutor, me faz acordar desse sonho!


- Beliscão não... vou te dar muitos beijos...


E foi tirando a blusa dela, e passando a mão na barriguinha dela e chegou ao sutiã... agora Ângela tremia, não ria mais, já estava entrando num clima de tesão incrível, sentindo a leveza das mãos dele em seu corpo. Não esboçou reação nenhuma quando ele, delicadamente, suspendeu o sutiã dela e o levou para cima dos seios. Nem falou nada quando ele abaixou o fecho da saia e a tirou, e em seguida tirou as meias e a calcinha, que fez questão de cheirar.


- Você é toda linda, Ângela. Seu rosto, seus olhos, sua boca sensual, seus seios, maravilhosos, essa bucetinha tão rosinha...


Ela ouvia, encantada, o que ele dizia. Virou seu corpo para o dele e começou a tirar a camisa, passou as unhas compridas no peito cabeludo, tirou-lhe a calça. O pinto grande e grosso assustou-a um pouco, nunca tinha visto daquele tamanho e daquela grossura não...


Mas conseguiu chupa-lo. Desceu para o chão, sentou-se sobre suas pernas, inclinou a cabeça para trás e lá estava o pau do dr. Waldemar em sua boca, enquanto as mãos dele pegavam em seus peitos e puxava seus biquinhos. Ai ele a colocou deitada no sofá e deitou-se sobre ela. Ela abriu as pernas e recebeu aquela pica enorme em sua bucetinha. Entrou sem esforço, tal o grau de excitação em que ela se encontrava. O mais tradicional papai e mamãe tornou-se, para ela, naquele momento, a posição mais erótica, mais sensual do mundo.


Ela já estava satisfeita. Conseguira o que sempre sonhara e nunca tivera a certeza de que seria possível. Mas ainda tinha mais, doutor Waldemar era uma pessoa escolada, conhecia posições variadas e queria dar todo o prazer do mundo para ela. Comeu-a de cachorrinho, ali mesmo em cima do sofá, sentou-se e colocou-a sentada em sua grossa pica.


- Queria ver você, minha linda, se masturbar... permite?


Quem era ela para recusar um pedido desses? Mais que depressa, deitou-se no sofá, com a cabeça no colo dele, espichou as pernas para o outro lado e começou a se masturbar. Quando sentiu um suspiro dele, colocou o pau dele em sua boca e ficou fazendo as duas coisas ao mesmo tempo. Dr. Waldemar se entusiasmou tanto que não conseguiu deter a onda de esperma que inundou a boca de Ângela. Ela continuou com sua siririca até atingir o gozo.


Vestiram-se e saíram em direção ao elevador.


- Doutor Waldemar, ainda tenho condições de continuar a trabalhar com o senhor?


- Agora, mais do que nunca... mas só se prometer que pelo menos uma vez por semana nós iremos ter este momento só prá nós...

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