sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

A descoberta

(escrito por Kaplan)

Fátima e Eliane se conheceram no terceiro ano do segundo grau (que se chama ensino médio hoje). Eram colegas de sala e o que fez com que elas se aproximassem foi a decisão de cursar Comunicação Social. A disputa acirrada de vagas no vestibular não as tornou rivais, pelo contrário, estudaram juntas e juntas passaram.

Fátima era um pouco mais nova que Eliane. Ela tinha 19 anos quando ingressou na universidade e Eliane já tinha 22. Ela havia repetido duas séries no primeiro grau, daí a diferença de idade. Fátima era loura, tinha 1,65m, busto farto e bumbum saliente. Já Eliane era um belo tipo de morena, 1,64m, busto pequeno e bunda bem proporcional.

Apesar de amigas, sempre foram muito discretas em suas conversas. Pouco sabiam a respeito de namorados. Esse, aliás, era um assunto que parecia tabu. Só deixou de ser uma tarde em que as duas estavam estudando na casa de Eliane. Escolhiam sempre lá para estudar porque Eliane morava só com a mãe, que trabalhava o dia inteiro. Já na casa de Fátima a confusão era grande, pois ela tinha mais três irmãos menores.

Pois bem. Como eu dizia, um dia elas estavam estudando para um seminário quando Eliane deu um sorriso ao ver uma imagem no livro. Curiosa, Fátima perguntou o que era tão engraçado.

- Olha aqui, é aquela estátua do Davi, que o Miguel Angelo fez.
- Sim, o que tem ela de mais?
- Nada, mas é que me fez lembrar do pintinho do nosso colega Vanderlei... rsssss
- O que????
- É, o Vanderlei, você conhece, ele tem um pinto bem pequeno...
- Como você sabe disso?
- Ora... eu já transei com ele...
- Não acredito nisso!
- Por que não? O que tem de mais? Vai me dizer que você é tão careta assim que não pode admitir que eu transe com um colega.
- Não, desculpa, não é nada disso... é que foi uma surpresa para mim saber disso... esquece, foi bobagem minha...

Fátima voltou ao seu livro, mas não conseguiu se concentrar. Estava visivelmente nervosa, batendo o lápis sem parar na mesa. O barulhinho acabou incomodando Eliane.

- Fá, vem aqui.

Ela puxou a amiga para perto de si.

- Me conta, o que aconteceu?

Espantou-se. Fátima estava com os olhos marejados de lágrimas. Abraçou a amiga e sentiu seu coração pulando descompassadamente.

- Me diz, Fá... o que aconteceu?

Entre soluços, Fátima acabou confessando que ficara tomada de ciúmes quando soube que a amiga transara com o colega.

- Ciúmes, Fá? Não estou entendendo!!!
- É, Eliane, ciúmes... Nunca notou o quanto eu amo você?
- Eu também te amo, Fá... mas, mas... que tipo de amor você sente por mim?
- Eliane, eu não gosto de homens.
- Não?
- Não...e achei que você não gostava também... algumas pessoas da nossa turma já haviam me dito que voce tinha fama de ser lésbica. E eu estava louca para isso ser verdade! Agora, assim de repente, meu mundo desabou! Desculpa isso que te falei, esquece tudo, eu vou embora!
- Não minha amiga, não vá não... vamos conversar.

A muito custo Eliane conseguiu fazer com que Fátima ficasse e ouvisse algo que a deixou perplexa e ao mesmo tempo feliz.
Eliane disse que a fama de lésbica havia se iniciado quando um outro colega havia surpreendido ela e outra amiga dando um beijo. E, de fato, ela e essa amiga haviam namorado um tempo. Mas o caso não durara porque Eliane sentia atração também por homens, o que a amiga não tolerava.
- Você é bi, então...
- Sim, já me assumi assim. E Fá, eu amo você também, se você quiser a gente pode namorar, desde que você não se importe se, de vez em quando, eu transar com um homem. Adoro as carícias femininas, mas sinto falta de um pau dentro de mim também. Você me aceita assim, meu bem?

As lágrimas de Fátima já estavam secas. Um sorriso aberto se estampava em seu rosto. Pegou a cabeça de Eliane, trouxe-a até si, fazendo carinhos nos cabelos dela. Seu nariz roçou o nariz da amiga, e suas bocas se encontraram, num beijo terno, como só duas amantes sabem dar.



Eliane tirou a blusa de Fátima. Ela usava um sutiã rosa. Tirou também a saia e viu uma calcinha também rosa, enfeitando o bumbum da amiga. Desabotoou o sutiã e pôde admirar os seios da amiga.



- São grandes seus seios...os meus são tão pequenos!
- Verdade? Eu já imaginava... deixa eu ver.

E Fátima tirou a blusa e a saia de Eliane, que usava um conjuntinho de lingerie todo branco. As duas se olharam, passaram a mão nos corpos uma da outra, sempre com um sorriso nos lábios. Seus olhos demonstravam toda a ternura. Suas bocas buscavam avidamente os seios uma da outra. Paravam e se beijavam, cada vez mais ardentemente. Fátima quase foi ao delírio quando Eliane passou a mão sobre sua xotinha, ainda por cima da calcinha. Depois Eliane tirou a calcinha rosa, colocou Fátima ajoelhada na poltrona e começou a beijar sua bunda, enquanto seus dedos buscavam penetrar aquela xaninha que pulsava. Pôs a cabeça por baixo da amiga e sua língua substituiu seus dedos. Fátima suspirava, gemia, todo o tesão de mais de um ano finalmente se concretizava. Ela nem sabia como fazer com Eliane o que esta fazia com ela. Teria de aprender, com o tempo. Eliane, de colega, passaria a ser professora.

A primeira lição foi naquele dia mesmo. Eliane sentou-se numa poltrona, abriu as pernas, expondo sua xotinha para Fátima. Pediu que ela usasse a mão e a língua como ela o fizera. E Fátima se mostrou uma aluna aplicada. Aprendeu rápido e conseguiu fazer Eliane ter um orgasmo também.

Dali para a frente, o amor das duas só fez crescer. E o acordo foi mantido, quando Eliane sentia vontade de sair com um homem, Fátima não se opunha.

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