terça-feira, 8 de outubro de 2019

Seduzida por um bartender

Este mês de outubro estarei de férias, passeando com minha sobrinha Cecilia, então, provavelmente irei postar menos contos do que habitualmente. Mas vocês podem ter a certeza de que haverá contos interessantíssimos quando voltarmos!
Não fiquem tristes, leitoras e leitores... tem mais de 3000 contos pra serem lidos ou relidos. Aproveitem! E podem comentar também... a gente gosta de saber se os contos estão agradando...


Não foi preciso beber nada especial

(escrito por Kaplan)

Às vezes, quando a pessoa está muito carente, acaba por fazer loucuras. Pode ser que depois se arrependa, pode ser que não. Mas a loucura já foi feita.

Sibila tinha terminado um noivado que parecia promissor. Mas descobriu que o noivo fazia festas com outras garotas...
Como ela descobriu? Porque o cara era um tolo. Convidou uma conhecida dela para uma das festas, e lá ela viu que ele saía beijando todas. Fez questão de ver até onde ia aquilo, fotografou sem ele perceber. 

Ela viu as duas com o noivo de sua amiga
Depois que a festa acabou, ela ficou por lá e viu que havia mais duas, que não desgrudavam do noivo da Sibila. Essa amiga saiu e ficou no estacionamento, dentro de seu carro, aguardando a saída.
Logo o noivo da Sibila saiu, com as duas, entrou no carro. Ela foi atrás e viu que ele entrara num motel. Fotografou de tal forma que a placa do carro ficou visível.
E no dia seguinte procurou a Sibila, contou tudo e mostrou as fotos.

Sibila agradeceu, pediu que a amiga lhe enviasse as fotos pelo celular. E mandou para o noivo, com uma foto dela tirando a aliança e jogando no meio da rua. Foi assim que ela terminou. E o bandido sequer telefonou para pedir desculpas.

Então ela fez as malas e viajou. Foi para um hotel numa cidade cheia de montanhas. Fazia um pouco de frio, o que a levou a procurar o bar do hotel para pegar umas caipivodkas. Era preciso esquentar duplamente o corpo. Pelo frio que fazia e pelo frio que ela sentia dentro dela.
O que não passou despercebido ao Antenor, o bartender.

Como o hotel estava com poucos hóspedes, ele quase não tinha trabalho e assim, quando a Sibila apareceu pedindo a caipivodka, ele a preparou e iniciou uma conversa, banal, mas ele percebeu que a moça não estava muito bem. Não iria perguntar, assim, de cara. Mas era um cara sensível e notou que ela estava precisando desabafar alguma coisa.

O bartender notou que ela estava abafada...
No primeiro dia, ela tomou duas caipivodkas. Bateram papos banais, tipo como está frio, essas coisas sem a menor importância.
No segundo dia, ela voltou a pedir as caipivodkas. E ficava na varanda olhando as montanhas e bebericando.

Quando ela foi pedir a terceira, ele tomou a liberdade de perguntar se ela estava habituada a beber. Envergonhada, ela disse que não, mas estava bebendo porque tinha um motivo para isso.
Vendo que ele a olhava com um olhar interrogativo, ela contou sua história.
Recebeu o apoio dele.

- Puxa Sibila, seu noivo..
- Ex-noivo.
- Desculpe, seu ex-noivo é... como vou dizer... um crápula e um babaca. Isso que ele fez não se faz, o que o torna um crápula. E deixar você? Babaca, mil vezes babaca!

Ela deu um sorriso triste.

- Obrigada, Antenor. Mas você tem razão. Não vou me afogar na bebida. Como está a previsão de tempo para amanhã cedo?
- Pouquinho de frio, mas o sol vai aparecer.
- Ótimo, vou dar uma caminhada. Vai me ajudar.
- Posso te acompanhar?
- E seu trabalho?
- Amanhã é meu dia de folga.
- Legal, mas me diga você tem namorada, é casado?
- Não, não tenho namorada, noiva, esposa.
- Então pode vir comigo. Levante cedo, rapaz! Só vou tomar o café da manhã e sair.
- Vou te esperar lá fora, tá? Se me virem saindo com você podem me interpretar mal.
- Claro, sem problema. Ali, tá vendo aquela curvinha na estrada? Me espere ali, digamos, às 8:30.
- Estarei lá.

Aquele papo deu uma boa animada em Sibila. Pela primeira vez desde o acontecido, ela dormiu tranquila e rapidamente. 

Ela foi caminhar, e ele foi junto..
Levantou-se na manhã seguinte. Eram 7 horas. Vestiu-se, penteou-se. Foi tomar o café. Voltou ao quarto, escovou os dentes, fez um xixi. Olhou no relógio. 8 horas.
Achou melhor sair e esperar pelo Antenor no local combinado. Para sua surpresa, ele já estava lá, sentado numa pedra, longe da vista do hotel, esperando por ela.

- Achei que ia ficar zanzando até você chegar e você já está aí. Dormiu aí não, né?
- Que bom que está bem humorada hoje! Não, não dormi aqui. Acabei de chegar.
- Ótimo, então vamos!

Saíram caminhando e ele aproveitou para mostrar a ela alguns locais bacanas que havia lá. Passearam por cerca de 3 horas e só voltaram para o hotel porque ela demonstrou estar com fome. Ao retornarem, ela tropeçou numa pedra e só não caiu porque o Antenor segurou em sua mão. E sem entender bem o que estava fazendo, ela não tirou sua mão da mão dele. Caminharam de mãos dadas até aquele ponto além do qual ele não deveria ser visto com ela.
Tomada de súbito desejo, ela perguntou como era a rotina dele.

- Olha, nesses períodos de baixa temporada, a gerência faz um revezamento. Então, amanhã eu vou entrar às 7 para ajudar no café, e fico até as 10. Aí tenho folga até as 18 e fico até as 23, quando o bar fecha.
- De 10 às 18 você fica a toa. Vai pra casa ou fica por aqui?
- Costumo ir, porque, ficando, sempre aparece algo extra...
- Eu queria te pedir uma coisa, mas não quero que pense mal de mim.
- Jamais pensaria.
- Pode me visitar, em meu quarto, nesse horário em que fica a toa?

Ele engoliu em seco.

- É para o que estou pensando?
- Se você está pensando que eu quero transar com você, sim. Mas por favor, não pense que estou querendo me vingar do babaca. Não penso nisso. Mas você se mostrou uma pessoa tão legal que me deu tesão. Confesso que é isso e gostaria de transar com você. Se você quiser...
- Eu não sou babaca... claro que quero, gostei demais de você. Não vai ser fácil despistar o pessoal, mas vou arriscar. Me espere, se eu não conseguir darei um jeito de telefonar para seu quarto e te aviso.
- Me dá um beijo?

Como resistir a um pedido tão encantador de uma pessoa mais encantadora ainda?
Ele a beijou, ela correspondeu e foi um beijo demorado, molhado, em que as línguas se debateram. Com o rosto afogueado, ela se soltou e correu para o hotel. Ele foi para sua casa, encantado com a perspectiva que se abria.
No dia seguinte, ela ficou esperando por ele a partir das 10 horas. Nada... 10:30 o telefone toca. Temendo o pior, ela atendeu, trêmula.

- Rapidinho. Deixe a porta aberta que vou conseguir. 

Ele conseguiu despistar e ir ao quarto.
O temor foi substituído pela alegria. Abriu a porta, olhou o corredor. Vazio. Mas logo ele apareceu, correndo, entrou no quarto e foi recebido com um beijaço. E como eles sabiam o que ia acontecer, ele já foi tirando a camisa enquanto beijava a Sibila. E ela foi arrancando o vestido, ficando só com a lingerie, que também não demorou a desaparecer. Ele tirou o sutiã, pegou nos seios dela, carinhosamente, beijou e mamou.

- Você é tão linda! – disse ele enquanto tirava a calcinha dela. E então sua língua visitou a xotinha, lambeu-a, tocou o grelinho, fez ela suspirar e gemer.

Como ela estava sentada numa cadeira, ele apenas levantou, seu pau já duro, e enfiou na xotinha, dando firmes estocadas que a fizeram estremecer de prazer.
Levantou-se, ajoelhou na frente dele e deu a chupada no pau, que estava faltando para completar o início da bela transa.

Encostou-se na parede, em pé. Ele chegou por trás e tornou a penetrá-la. E bombou mais um tanto de vezes até notar que ela desfalecia, ou seja, gozara.

Fora algo bem interessante que ela vivenciara. Pensou que poderia acontecer de novo, mas ele não conseguiu despistar mais. Ficou, portanto, só naquela bela transa. Ela não se arrependeu.


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