Hoje em dia nem tanto
(escrito por Kaplan)
Atualmente
pode parecer estranho o título deste conto, mas é que ele se refere a
acontecimentos do século passado, mais precisamente na década de 1950. Naquela
época, os namoros eram sempre dentro da casa dos pais da noiva e até mesmo na
companhia dos pais.
Sair, ir
ao cinema? Nem pensar em irem sozinhos, alguém tinha de ir junto. Chamavam de
“vela” a pessoa que ia com eles para não deixar acontecer nada errado...
Então,
beijos, abraços e etc... só depois de casados!
Bem, os
pais tinham certeza que seria assim, mas alguns namorados mais afoitos gostavam
de antecipar a lua de mel.
Estamos
falando de Maurício e Eneida.
Esses dois
resolveram antecipar os prazeres da carne. Mas era difícil, muito difícil fugir
dos olhares atentos do pai, da mãe e das velas que arrumavam para ela quando ia
se encontrar com ele.
Ele aproveitou bem um dia em que o pai não estava e a mãe estava na cozinha preparando um lanche para mostrar o pau a ela. Era a primeira vez que ela via um!
Levou um
susto enorme, e foi coisa rápida, uma loucura. Ela sonhou com o pau dele aquela
noite!
Tiveram
uma ideia, um dia e resolveram tentar, valia a pena e se desse certo, o caminho
para repetir estava aberto.
O que eles
pensaram?
Muito
simples. Ela combinou com duas colegas o que ia fazer e se alguém perguntasse,
elas confirmariam que, de fato, Eneida esteve com elas para estudar.
Olha só
que coisa mais simples!
Eneida
dizia em casa que tinha trabalho de grupo para fazer e que seria na casa de Fulana ou Beltrana, deixava até o numero
de telefone das casas onde haveria o trabalho. Com isso, os pais de Eneida
ficavam descansados.
E aí, ela
ia para a casa do Maurício. Antes, folheavam uns livros para ver que trabalho
iriam fazer ou melhor, preparavam até algumas perguntas para ela fazer pro pai.
Dessa forma, confiando em que o grupo era só de alunas, os pais de Eneida
ficaram descansados.
E
finalmente, eles conseguiram.
Da
primeira vez foi só mostrarem o que tinham: ele, o pau, ela, os seios. Claro
que pegaram, ninguém é tão de ferro assim. Mas foi só pra conhecer mesmo,
depois veriam o que fazer.
Da segunda
vez, mais ousadia, para a época era uma loucura mesmo! Os dois ficaram
totalmente nus, se olhando, se tocando, conhecendo tudo sobre seus corpos.
E na
terceira vez, consumaram o ato.
Muito sem
jeito, era a primeira vez dos dois.
Mas
conseguiram, tinham visto umas revistinhas que surgiram com cenas eróticas e
pensaram que já sabiam de tudo.
No cômputo
geral, foi muito boa essa primeira vez. Com o tempo, novas descobertas, novas
posições, tudo foi melhorando. Algumas pessoas notaram mudanças nas atitudes
deles, principalmente dela, que se mostrava mais calma, mais alegre... mas nem
desconfiavam a razão.
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