segunda-feira, 17 de maio de 2010

Tempos de faculdade - 1. Trabalho de grupo

(escrito por Meg)


Nos anos 80 eu entrei para a faculdade de Belas Artes. Era a época em que começávamos a respirar novos ares, a abertura política estava acontecendo, os exilados voltavam ao país, novos partidos...Enfim, as mudanças eram visíveis. Os comportamentos se modificavam. Fruto da liberação que houve nas décadas de 60 e 70, as pessoas estavam mais livres, principalmente em sua sexualidade. E nas faculdades, tudo isso chegava primeiro.

Minha turma era quase toda de mulheres, alguns gays e uns cinco homens. Para eles, claro, o curso foi uma festa total. Eu, em pouco tempo, me enturmei com duas colegas e passamos a tramar uma forma de isolar as outras 20 dos cinco homens. Todos, aliás, eram muito gatos.

Assim que o primeiro professor de História da Arte, marcou trabalhos de grupo, eu e minhas duas amigas – Rejane e Lúcia – procuramos atrair os cinco para nosso grupo. Dois, no entanto, já estavam meio enrabichados com outras colegas e acabaram ficando nos grupos delas. Os outros três, - Júlio, Virgilio e Gabriel – nós consegumos. É claro que, pela nossa cabeça, passavam idéias fantásticas, algumas das quais conseguimos realizar.

O primeiro trabalho, na verdade, não apresentou condições para muita coisa extraclasse não...rsss.... Ainda não nos conhecíamos muito bem, e esse trabalho, que foi realizado quase todo em meu apartamento, serviu para nos conhecermos melhor e, claro, para que nós três pudessemos avaliar quem iria ficar com quem...

Rejane e Lúcia ficavam muito preocupadas, pois eu era a única casada do grupo. Muitas vezes, quando todos chegavam para discutirmos e elaborarmos os trabalhos, Kaplan estava em casa, conversava com todo mundo. E todos ficavam muito constrangidos, pois não sabiam que eu e Kaplan tínhamos um casamento aberto e que não haveria qualquer problema se acontecesse alguma coisa.

Depois deste primeiro trabalho, nós três já tínhamos a definição. Rejane havia gostado muito do Gabriel, Lúcia morava perto do Júlio e ia e vinha com ele. Virgilio então seria o meu. Não houve qualquer tipo de ciúme entre nós três, porque os três moços eram realmente muito bonitos, com corpos bonitos, tinham papo legal. Ninguém ficou no prejuízo...rssss

O segundo trabalho que nos colocou novamente juntos foi feito em abril. A gente tinha aulas de manhã e nos reuníamos para os trabalhos na parte da tarde, às vezes avançando um pouco para a noite, dependendo da urgência. Rejane, Lúcia e eu havíamos combinado que começaríamos a provocar os três. Começaríamos a usar roupas mais sexies, eu iria comprar vinho para tormarmos enquanto trabalhávamos.

Naquele dia, os primeiros a chegar foram Lúcia e Júlio. Como eu disse, eles moravam próximos e ele a trazia e levava de volta. Ela veio com um minivestido de malha bem leve, bem decotado. Percebia-se que não estava usando sutiã. Eu os recebi de shortinho e camiseta, bem cavada, que dava lances fantásticos para quem estivesse interessado. E sutiã, também, nem pensar!

Ficamos os três conversando, enquanto os outros não chegavam. Dali a pouco chegou a Rejane, de calça jeans e camiseta branca (na época a gente chamava de camiseta do vovô, era do tipo que os vaqueiros usavam nos filmes de faroeste). Ela usava sutiã, mas rapidamente trocou olhares com Lúcia e comigo, foi ao banheiro e voltou sem ele. Júlio já começava a ficar “sem lugar”. Discretamente ele olhava para mim e via os lances dos meus seios; olhava para Rejane e via os biquinhos salientes quase explodindo a camiseta de malha. Virava para o outro lado e lá estava a Lúcia, com seu vestido superdecotado.

Foi salvo do sufoco pela chegada do Gabriel e do Virgilio. Os dois usavam o mesmo tipo de roupa do Júlio. Calça jeans e camisa xadrez. Parecia que estavam de uniforme!

Bem, começamos logo o trabalho. Havia livros, apostilas para serem lidos, resumidos e comentados. Era sobre a arte grega. Eu havia pedido ao Kaplan para fazer alguns slides das obras escultóricas, pois iríamos usa-las no dia da apresentação. Depois de quase uma hora de trabalho sério, eu chamei as duas para irem comigo à cozinha preparar um lanchinho para nós. Na verdade, o lanche já estava preparado. Mas eu queria que a gente ficasse escondida para ouvir o que eles tinham a dizer. Ficamos, então, bem escondidas e ouvindo.

Eles estavam, realmente, surpresos com nossos trajes. O Gabriel perguntou se eles tinham visto os lances que eu dava. Claro que tinham. Ainda bem que os três elogiaram meus seios!... E o vestido da Lúcia? Um já havia visto que ela estava de calcinha branca, pois ela cruzava tanto as pernas que era impossível não ver! E a Rejane não ficava atrás, com aqueles seios lindos aparecendo no contorno da camiseta apertada que ela usava. Eles se perguntavam, falando baixinho, o que estaria acontecendo. O Virgilio, mais assanhado, disse que não estava agüentando, teria de atacar alguém... o Júlio falou com ele para ir com calma, pois afinal, aquilo poderia ser por causa do calor e não deveriam colocar tudo a perder... Quem sabe dar mais um tempo... O Gabriel concordou com ele.

Já tínhamos ouvido o suficiente. Pegamos os lanches, e mais vinho, e voltamos para a sala. Enquanto comíamos e bebíamos, coloquei um disco e comecei a dançar. Fiz um sowzinho, uma dança bem sensual, suficiente para ver que três volumes começavam a aparecer sob as calças dos três. Perguntei se era apenas eu que estava com calor. Todos responderam que estava muito quente mesmo. Então sugeri que eles três pudessem tirar as camisas, sem problema. Mais que depressa, eles aceitaram a sugestão.

Foi aí que o Virgilio, brincando, disse que: quem sabe a gente poderia brincar daquele jogo em que quem erra tira uma peça de roupa. Eu topei na hora, estava louca para acontecer alguma coisa..rsrsrs

Encurtando a história. Em pouco tempo estávemos os seis nus. Três paus duríssimos apontavam para nós, desejosos de nos penetrar. Coloquei os três sentados em uma grande poltrona, lado a lado. Rejane, Lúcia e eu, então, sentamo-nos naqueles belos cacetes e ficamos cavalgando até gozarmos. Mas eles ainda resistiam, bravamente. Então invertemos. Nós três nos ajoelhamos no sofá, oferecendo nossos bumbuns para eles, que nos penetraram por trás.
Continuaram a bombar até que eles também gozassem. Gabriel foi o primeiro, Virgilio o segundo e finalmente o Julio também gozou.

Satisfeitos, voltamos ao trabalho, concluímos e eles me deixaram. Já sabíamos que nos próximos trabalhos muitas coisas interessantes poderiam acontecer! Fica para o próximo relato!




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