domingo, 7 de janeiro de 2024

Numa pousada deslumbrante, o chuveiro atendia a dois quartos...

 Ela ficou sabendo só na hora em que foi tomar banho

(escrito por Cecilia)   

 

Cecilia se mete em cada confusão! Mas o mais legal é que ela acaba aproveitando bem as situações inusitadas! Como essa, que pedi a ela para escrever.

 

Acho que o tio tá ficando muito preguiçoso. É só a gente contar alguma coisa pra ele, pensando que ele poderia publicar aqui nesse blog maravilhoso, que ele simplesmente nos intima – a mim, a Paula e a Denise – a escrever, em vez de ele o fazer.

Mas tudo bem, como as ameaças dele são bravas – tipo parar de trepar com a gente – nós obedecemos, rindo muito. Porque depois que a gente escreve e passa pra ele, se ele gosta... come! A gente, bem entendido. Eu, pelo menos, adoro!

Então vamos lá.

Eu vivo pesquisando locais para visitar e pousadas legais para ficar. Não gosto de coisas muito lugar comum, gosto de coisas diferentes.

E me aconteceu mais uma dessas.  



Fui parar numa pousada meio que naturista. Como sou meio distraída, não observei que no quarto, bem rústico, adorei! Não observei que não tinha banheiro. Pera, deixa eu falar direito. Tinha banheiro sim, com pia, espelho e privada. Mas não tinha chuveiro nem banheira!

Então, no primeiro dia, quando voltei da praia... cadê o chuveiro?

Telefonei pra recepção e aí me falaram que o chuveiro era externo.

- Olha aí depois da varandinha.

- Ah, tá, eu vi. Desculpa, só agora que vi!

Desliguei, morrendo de vergonha da mancada que dei.

Então, peguei minha toalha, uma bermuda e uma camiseta e lá fui eu.

E aí veio a surpresa maior!

Quando já estou toda ensaboada, água quentinha caindo em cima de mim, me aparece um jovem Adão e entra no espaço.

- Ei, mas o que é isso? – perguntei.

Rindo, ele respondeu (acho que não era a primeira vez dele ali) que cada chuveiro atendia a dois quartos.

- Então, você está no quarto ao lado?

- Sim, e pelo visto somos vizinhos!

Eu já estava ficando incomodada, porque o tal do Adão que se chamava, na realidade, Henrique, mostrava um instrumento fantástico. Não conseguia tirar o olho dele, ele notou, sorriu e falou que se eu quisesse podia usar a abusar dele.

Imagina se isso é coisa que se fala para uma donzela linda como eu! 





Nem pestanejei, peguei, fiz ele ficar extremamente duro e chupei gostoso!

E depois veio a clássica pergunta:

- No seu quarto ou no meu?

Ele topou ir ao meu e lá trepamos por várias horas. E eu só pensando que era apenas o primeiro dia em que eu estava lá.

Nem vi a hora que terminamos, dormi cansada e pelada. 



Só fui encontrar o Henrique na hora da janta.

E combinamos de todos os dias tomarmos banho na mesma hora!

Gente, que semana boa foi aquela!

Cada dia num quarto e todos os dias no mesmo chuveiro.

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário