quinta-feira, 22 de julho de 2010

Aventuras de Outono (Um conto erótico)

(colaboração de Vasalisa)




Era uma tarde de domingo tipicamente de outono. Um friozinho gostoso por estar ameno, em função dos raios brilhantes do sol sorrindo.

Levantei inspirada e fui me arrumar. O aniversário era a beira da Lagoa e considenrando meu ponto de partida, a estrada era longa... porém, o feitiço da paisagem serpenteava os sentidos e nela eu meditava enquanto percorria o caminho.

O burburinho me guiou nos últimos passos. Risadas, boa música e aquele cheirinho bom de churrasquinho bem temperado ao fundo. Cheguei ao meu destino.

Horas depois, com a carne e a alma curtida no álcool de boas cervejas geladas, o papo rolava solto. Conversava com Lia, amiga e dona do bar onde estávamos e de repente, de sobressalto, ela sai correndo e chamando o motorista de uma kombi estilosa, bem anos 60, branca e vermelha, super bem conservada, uma graça!

De qualquer forma, a atitude repentina e o estado de embriaguez dela fizeram não só a mim, mas quem estava ao redor, levantar e segui-la, tentando entender o que estava acontecendo.
O motorista parou no estacionamento ao lado do bar e Lia se adiantou perguntando:


- Por quanto você me vende a sua kombi?

Começamos a rir. Detalhe importante: a logomarca do bar de Lia trazia em poucos e belos traços, uma kombi vermelha.

Ouvi um sotaque diferente e meu olhar foi rapidamente de encontro ao motorista. O tempo parou. Noossaaa, que delíííícia de homem!!

Loiro, cerca de 1,80 cm, belos olhos verdes e um lindo sorriso. Percorrendo cada detalhe do feitiço à minha frente, chego a braços e peito forte e sigo descendo até me deparar com uma bunda linda! Era europeu... e ainda aquele sotaque... fiquei zonza.

Lia que já morou muito tempo na Europa, engatou no assunto e convidou o rapaz para uma cerveja e uma rodada séria de negócios.

Voltamos todos para o bar e depois de alguma negociação entre um europeu recém chegado e uma embriagada, o papo virou bagunça! E ele, era o mais novo e interessante convidado daquela festa. Começamos a conversar, e como ele se virava bem no português, não sofremos tanto com os ruídos na comunicação.

Depois de um certo tempo em que já estávamos mais isolados da zueira e embalados em assuntos diversos, percebo um olhar insistente vindo dele diretamente para os meus peitos.
Hummmmmmmm.... bom sinal! rsrsrs

A essa altura, a lua já se exibia no horizonte em sua melhor forma, completamente cheia! Espelhando na lagoa sua luz de prata azulada. Nesse instante meu pensamento fugiu daquele presente inusitado e questionou: por que não?!

Vida de mulher solteira pode não ser fácil. Tesão por muito tempo acumulado tem sérias contra indicações: irritação, depressão, baixa auto estima, enfim... uma lista infinda... e claro, o meu 'acúmulo' era grande e a lua cheia sempre mexeu muito comigo, deixando todos os sentidos e emoções a flor da pele!

Respirei profundamente e absorvendo a intuição que se manifestou durante todo o papo, confiei que estava em boa companhia e comecei a brincar com um jogo de sedução que arrepia e provoca reações adversas e instigantes...

Havia combinado de dormir na casa deste casal de amigas, donas do bar, que moravam ali perto. Porventura, elas estavam de moto. A carona até a casa delas foi a desculpa perfeita para nos entregarmos ao fogo que já faiscava em nós.

No caminho, paramos em uma prainha da Lagoa e descemos para apreciar a lua. Ele chegou por trás de mim, bem devagar, entrelaçou suavemente seus braços na minha cintura e acomodou seus lábios no meu pescoço. Ao primeiro sinal de término do longo beijo, veio a pegada mais forte que pressionou meu corpo contra o dele, permitindo sentir sua rola dura e quente na minha bunda, enquanto ouvia sua voz sussurando ao pé do meu ouvido:


- Você está me deixando maluco!! Que energia é essa?! Eu te quero agora!

Virei-me e beijei sua boca libidinosamente. Minhas mãos alcançaram o seu pau e me certifiquei de que a noite prometia muuuitos prazeres! Ele usava uma bermuda com elástico na cintura que ajudou bastante na dinâmica dos movimentos impulsivos. Deslizei por entre seus braços até chegar na cintura e engoli sua rola inteira sem perder seu olhar de vista. Seu cheiro era bom e seu gosto levemente salgado. Ele urrou de prazer e segurou com força o meu cabelo, dominando meus movimentos e fodendo o fundinho da minha garganta com a ânsia de um garoto faminto. O vulcão despertou. Peguei seu pau pela base, com a mão firme, e comecei a me aplicar uma surra de rola dura na cara. Nossa, que tesão!! Minha bucetinha babada batia palminhas involuntárias.


Em seguida, suguei só a cabecinha massageando levemente e engoli novamente sua rola inteira, de forma a preencher todos os espaços da minha boca, com a voracidade de uma cadela no cio. Bem vadia... com muita vontade! Ele quase não aguentou. Seu pau latejou forte duas vezes e ele me levantou de encontro ao seu beijo afoito.

- Precisamos de camisinha, disse ele. Eu quero te fuder todinha porque você merece! É muito safada e gostosa, e o seu boquete é uma loucura... ah, cadela vadia vagabunda!

E assim... bom... foi assim que a noite se desfez das fantasias em minutos... constatamos que nenhum de nós tínhamos camisinha. Depois do choque, e com a madrugada avançada, respiramos fundo e fomos para casa... sem camisinha, sem solução. Afinal, sabe-se lá que tantas outras aventuras, a vida nos reserva.

Mas calma, eu não sou uma garota má, especialmente comigo mesma. Antes de ir, me joguei na grama atrás da kombi, onde formava praticamente uma moita, e ali fizemos um 69 delíííícia, até nos lambuzarmos no gozo....

Ao chegar em frente a casa das minhas amigas, nos despedimos sem saber nada além do primeiro nome... e desejando que assim fosse: uma aventura de outono!

É... estar pronto para aproveitar as oportunidades que desejamos ter, faz toda a diferença!

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