E enfiou o milho nela...
(escrito
por Kaplan)
Ela estava precisando de um milho desses!!!
Ah,
gente... a natureza, as plantas, as plantações, a riqueza da terra! Sempre fui
encantada com isso tudo.
E não é
que arrumei um amigo, o Adonias, cujo pai tinha uma fazenda, onde produzia
principalmente milho?
Eu adoro
milho. Mingau de milho, milho cozido, milho no fogo do churrasco... nada
melhor. Quando falei com ele desse meu gosto, na hora ele me convidou pra ir na
fazenda.
- Você não
imagina o tamanho do milharal, Denise. É a perder de vista! Tenho certeza de
que você nunca viu nada igual!
- O que você
chama de “perder de vista”?
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Lindo! Milhões de pés de milho! |
- É isso
mesmo. Se você está no início da plantação, não consegue enxergar o final, são
mais de três quilômetros, tudo plantado com milho. E temos de ir agora, porque
na semana que vem já será a época da colheita, aí você não verá nada.
Animei.
Deve ser coisa linda demais, ele falava quase babando de felicidade.
Quando
chegamos à casa da fazenda, fiquei realmente impressionada. Nunca tinha visto algo tão grandioso!
Fiquei com
vontade de sair correndo no meio da plantação, mas o Adonias me segurou.
- Calma,
vou te levar por um bom pedaço, não dá pra ver tudo não.
Então
saímos. Ele levava uma sacola, pensei que ia colher algumas espigas, mas logo
descobri a verdadeira intenção do safado.
Lá no
meio, bem distante da casa, ele para, abre a sacola e estende uma toalha no
chão.
- Senta
aqui para você apreciar a paisagem, os cheiros do milho.
Sentei e
ele sentou ao meu lado, bem juntinho.
- Tá
gostando?
-
Maravilhoso!
Me deu um
beijo, na boca!
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O que foi isso? Um beijo no milharal! |
- Uai...
vim ver milho e ganho um beijo?
- Tem
mais... tem tantos quantas espigas por aqui.
- Que
lindo... e já estou imaginando que você quer me mostrar o sabugo do milho...
- Como
adivinhou?
- Tá
escrito na sua testa, malandro...
- Achou
ruim?
- Não,
será minha primeira vez num milharal... o sabugo é melhor que a espiga?
- Você
terá de experimentar para saber...
E já foi
tirando a roupa e me mostrando o sabugo. Gostei de ver, peguei nele, eu também
já tinha tirado a roupa porque sabia o que ia rolar.
Boquete no
sabugo..
E sabugo
na xota!
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Um bom sabugo ele tinha... gostou! |
Pelo menos não era tão grosseiro como o sabugo do milho. Era lisinho, entrou fácil como se fosse m mingau de milho... doce!!
Dei muito
pra ele. Tínhamos tempo! Dei de frente, de frango assado, cavalguei.
E nosso
gozo ficou ali, para deixar a terra preparada para a plantação seguinte.
Fiz
questão de tirar umas fotinhas lá no meio das espigas.
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fotinhas no milharal... com gosto de quero mais! |
Esses
locais precisam ficar gravados na memória, e nada melhor do que fotos para
preservar a memória de onde fomos e do que fizemos.
E como
fizemos!
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