É preciso entender o fascínio dos carros...
(escrito por Meg, no diário)
Meg era diferente do usual
das mulheres. Pelo menos das que a gente conhecia.
Por isso, fiquei admirado
quando a vi elogiando o carro novo de um vizinho nosso.
Eu nem me importava qual
carro algum vizinho tinha. Estava sempre satisfeito com o meu Passat, que me
levava onde eu precisava.
Ela nunca falou algo como:
precisamos trocar de carro. Tem carros mais bonitos... nunca falou isso.
Daí a minha surpresa ao ouvir os comentários dela.
E logo veio o pedido.
- Me fotografa ao lado do
carro dele?
- Sem pedir?
- É, que importância tem?
- Sei lá, o cara pode não gostar.
- Não... tira logo, ninguém
na garagem pra ver e dedurar.
Então tirei. A safada sentou no capô do carro e ainda abaixou um pouco o vestido.
O que a gente não pensava,
aconteceu.
O vizinho dono do carro novo
estava vendo. Ele
tinha entrado na garagem e como a vaga dele era a última, ele ouviu Meg me
pedindo e ficou escondido atrás de uma pilastra. Deve ter ficado preocupado com
ela sentada no carro, mas deve ter adorado ver os seios dela...
Depois que tirei a foto,
fomos caminhando para entrar no prédio e aí o vimos.
- Sem problema... eu vi
tudo e não me incomodei. Quando quiser tirar fotos
dentro do carro pode também.
Rimos, aquele riso amarelo,
agradecemos e entramos.
No elevador ela ria, ria...
- Será que ele viu meus
peitos?
- Lógico!
Bem, ficou nisso. Ficaria
nisso, eu pensava. Mas não ficou não.
O desejo dela não era só
fotografar ao lado do carro, já que ele ofereceu, que tal fotografar dentro? E na cabeça dela já estava o
pensamento radical. Posar nua!
E teve a cara de pau de falar
isso com o vizinho que mais que depressa concordou. Mas...
- Onde vai ser isso? Aqui na
garagem não dá.
- Vamos fazer uma rapidinho.
O doido concordou.
- Eu sei. Mas minha irmã tem
uma casa num condomínio, e dia de semana quase ninguém vai lá. A gente pode
fotografar na estradinha que tem lá.
- Seu marido vai também,
claro.
- Não necessariamente. Se
você souber usar a máquina,
você tira as fotos.
Ele entendeu.
Matou serviço para levá-la
numa quarta feira.
Ela não se preocupou em
escolher roupas. Queria posar nua!
Foram e quando chegaram num
ponto legal, ele parou o carro, pegou a máquina que ela explicou como
funcionava.
O cara tremia. Teve de
repetir algumas fotos porque saíram tremidas. Ela ria, mas sem demonstrar.
E aí tirou tudo.
E se mostrou divinamente bela pra ele.
Adorou. Ele também.
Na volta, a cantada.
- Querido, não sei como posso
te pagar esse favor que você me fez.
- Eu sei como...
- Diga...
- A gente para naquele motel
que tem na estrada que eu te conto.
- Você adivinha meus
pensamentos...
E assim foi feito.
Cavalgou bonito o vizinho,
com direito a se ver no espelho do motel.
E depois de tudo... claro, o
vizinho só precisava bater na porta lá de casa, depois que eu saía pro trabalho...
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