quinta-feira, 4 de setembro de 2025

Uma entrevista bombástica ( parte 2)

 

No segundo dia, a conversa continua. Agora a Meg vai falar sobre sua vida de casada...

 

- Então, Meg, você dizia que viu um fotógrafo e foi perguntar a ele o que estava fazendo.

- Isso. Fiquei curiosa, era a primeira vez que via uma pessoa fotografando casas antigas, igrejas, cemitérios.

Fui perguntar e ele me explicou que fazia estudos, pois havia concluído recentemente um curso de fotografia e saiu pela estrada à procura de coisas interessantes.

Aí falei com ele de algumas coisas que existiam por ali, eu poderia levá-lo. Ele gostou da ideia, até foi no hotel para avisar que iria ficar mais um dia.

No dia seguinte, com efeito, levei-o a algumas ruínas que haviam por ali e que quase ninguém sabia o que teriam sido. 


Ele entusiasmou e fez várias fotos.

E depois, perguntou se poderia me fotografar.

Eu achei normal, disse que podia. Estava de short e camiseta.

Ele foi me indicando o que fazer de pose e aquilo foi me deixando excitada. Tão excitada que fiz a loucura de tirar a camiseta e depois o short.





- Você era doida... nem conhecia o rapaz direito!

- Pois é, mas na hora aconteceu.

Ele me disse que gostara de mim e que voltaria na outra semana para me mostrar as fotos. Falei com ele que, por todos os santos do universo, não deixasse minha família ver “aquelas”.

Ele riu e disse que as deixaria numa salinha que ele alugara na capital. Quando eu fosse lá, ele me mostraria.

Já viu que a curiosa aqui deu um jeito de ir à capital e procurar o moço, né?

Pois fui, ele me mostrou as fotos, elogiou, perguntou se eu queria posar de novo, mas no Studio. Eu topei! 





E como já estava deitada, ele se deitou ao meu lado, nos beijamos e eu perdi minha virgindade. Foi maravilhoso.

Daí pro casório não demorou nada.

E viemos morar na capital.

Ele alugou uma casinha linda, muito simples, com um jardim belo na frente e um quintalzinho.

E ali começou algo que eu nunca imaginara na minha vida e eu nem sabia como contar pra ele. Mas um dia ele me viu tão desconcertada que perguntou o que era e eu disse. Era um rapaz que morava na casa vizinha e ficava me paquerando. Sabe o que ele me perguntou? Se eu estava interessada nele.

De tão assustada, acabei falando que sim.

Então ele me disse que poderia, sem problema. E ainda me deu uma dica para eu seduzir direitinho o rapaz: tomar banho de sol nua, no jardim.

- Você não fez isso!

- Eu fiz! 


- Você é doida e casou com um cara mais doido ainda!

- Aquilo foi o começo de um casamento maravilhoso, que mantemos até hoje, o famoso casamento aberto. Nós sabemos que nascemos um para o outro, mas não tem nada de mais transarmos com outras pessoas. O que importa é o respeito, a aceitação. Com grande amor, somos nós dois. Com os e as demais é sexo por prazer.

- Que coisa bonita!

- Também achamos. Não vou te contar todos os casos que tive porque, modéstia às favas, são centenas. Até mais do que ele... (risos)

Mas já experimentamos muita coisa com os dois e também só eu e um cara, ou dois caras... sim, ménage e swing são coisas corriqueiras.

E eu descobri também que tenho um lado lésbico, ou seja, sou bissexual, assumida! 



Profissionalmente, eu sempre me dediquei à arte. Mesmo defasada no tempo escolar, fiz cursinho e fui aprovada para o curso de Belas Artes da universidade federal. Ali fiz muitos amigos e amigas.

Adorávamos as aulas com modelos vivos. Quando era homem, então... ficávamos acesas e muitas vezes eles posavam pra mim, em minha casa. Entendeu?

- Acho que sim... (risos)

- Isso mesmo que você pensou...  



Depois de muito pintar e esculpir, acabei me dedicando à fotografia. Tínhamos um Studio, revelações de fotos em preto e branco... fizemos centenas de fotos de meninas de 15 anos, de casamentos, de grávidas...

Tanto meu marido quanto eu fizemos exposições, ganhamos prêmios de revistas, ficamos bem conhecidos. Políticos nos procuravam, artistas iniciantes também e algumas atrizes já conhecidas mas cujos nomes não podem ser revelados...

Eu sempre gostei de fazer fotos artísticas. Nus, tanto masculinos quanto femininos. Acredita que fotografei um cara lindo num motel? 





E nem preciso dizer o que rolou depois que os filmes acabaram... 3 filmes!

Uma foto minha, feita pelo meu marido, foi colocada numa exposição e pelo menos 15 admiradores acabaram transando comigo. Não era nu, era apenas sensual, mas deixou muita gente entusiasmada... 


Época boa, viu?

- Olha Meg, esta sua entrevista vai dar o que falar. E provavelmente as nossas leitoras ficarão curiosas para saber mais...

- Estou às ordens... não me incomodo de contar. Só não vou dar nomes, né?

 

E assim a entrevista foi feita.

Dois números depois da publicação ela foi fechada. Até que ponto o que Meg falou contribuiu para a censura... não sabemos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário