quarta-feira, 16 de julho de 2025

Recordando o nosso grupo naturista

 Bons tempos que não voltam mais!

(escrito por Kaplan)

 

Estava eu arrumando as milhares de fotos que tínhamos tirado desde os anos 60 do século passado, quando Denise e Paulinha chegaram, rindo até não poder mais.

Me contaram que estavam aos beijos no corredor quando uma vizinha abriu a porta e viu as duas... fechou a cara falando que era uma pouca vergonha! 



- Eu já cansei de falar com vocês para serem mais discretas. Não é todo mundo que aceita duas lindas garotas se beijando.

- É mas deu vontade, e nem imaginamos que ela poderia aparecer...

- Mas o que você está fazendo aí, tio? Perguntou a Paulinha.

- Arrumando as fotos... nunca pensei que um dia eu teria milhares de fotos tiradas por mim e pela Meg.

- Podemos ver?

- Claro.

As duas puxaram uma cadeira, a Denise sentou e a Paulinha sentou no colo dela e ficaram vendo eu catalogando e colocando em pastas. Coincidiu que eu estava com as fotos do nosso grupo naturista. Eu já tinha comentado sobre isso com elas, mas de uma forma mais genérica. Elas resolveram me crivar de perguntas a respeito do que acontecia no sitio que transformamos em naturista. 



Era uma propriedade muito grande, com uma casa enorme, com varanda; tinha piscina, quadras de peteca e vôlei, futebol de salão. Um casal residia lá. E nosso grupo, que era composto por 20 pessoas, a gente frequentava lá. Tinha pessoas que iam todo fim de semana, feriados prolongados, férias. Outros iam de vez em quando.

Mas chegando lá todo mundo tinha de ficar pelado. Não havia sacanagens, transas quando os pais levavam filhos e filhas com eles. Todos nus, mas respeitávamos os menores. Eles aprendiam que viver nus não era pecado. Só não podiam viver nus nas cidades, nos colégios... uma pena!

Um fim de semana a gente reservava para as trepadas. Aí as crianças não iam. E não rolava ciúmes de ninguém. Trepava-se à vontade, a Meg teve um fim de semana que trepou com oito amigos nossos. Não foi tudo num dia só não... foram 5 no sábado e 3 no domingo. Ela era muito requisitada.

A gente trepava na sala, nos quartos, na piscina, no riacho que passava dentro do sítio.  






Fui mostrando algumas fotos e elas comentavam, admiradas. E lamentaram que esse grupo não existia mais, elas gostariam de participar também.

- Mas querido, é claro que vocês não ficavam só no fuck fuck. Tinha momentos de parada, nos fins de semana normais o que vocês faziam?

- Muita coisa. Claro que a gente conversava bastante, fazia churrascos, tinha sempre cerveja gelada. Tinha mesa de sinuca, de totó, tinha o riacho onde a gente nadava e tomava sol. Como falei, tinha quadra de peteca e muitos ficavam horas lá, assim como na de vôlei e na de futebol de salão.

- Todo mundo jogando pelado?

- Sim.

- E não dava tesão vendo seios e paus balançando na sua frente? Eu iria desmaiar de tesão!

- Dava sim, só que a gente não manifestava, mas dali já saiam marcados para o dia em que poderiam extravasar. Combinava-se na maior tranquilidade. 






Nos jogos de baralho pernas e pés se tocavam... era ótimo! Olha aqui a Meg exibindo seu bumbum na sinuca... E tinha até futebol feminino, éramos pioneiros!

- Nossa.... devia ser bom demais!

- Ah! E tinha as festas!

- Mais festas? Pra mim,vocês viviam numa eterna festa lá todo dia!

- Tinha.. imagina se não iríamos comemorar o carnaval, o natal... além de outras festas que o pessoal inventava.

No carnaval fazíamos concurso de fantasias. A vencedora e o vencedor ficavam com o quarto pra eles a noite toda, ninguém podia atrapalhar. Os perdedores trepavam no resto da casa, todo mundo junto,era uma orgia. Meg ganhou o concurso de fantasias por 4 anos. Deixa eu ver se tenho aqui alguma fantasia que ela usou. Achei, fantasia de borboleta, de havaiana e de espanhola. 






- De espanhola? Cadê a fantasia?

- Era só o leque, da espanhola que dançava o flamenco.

As duas quase caíram da cadeira de tanto rir.

- Gente, ela era muito doida... olha só o que ela inventou!

- Entendeu por que ela ganhava muitas vezes o concurso de fantasias?

- Tá na cara. E os machos vencedores, tem fotos deles não?

- Vejamos... tem esse aqui, fantasiado de surfista em praia naturista....



 







este foi fantasiado de cavalo 





 e este que virou o Batman .

Não muito originais, mas as mulheres sempre caprichavam mais!

No Natal, todo mundo ia de papai e mamãe Noel. Mas não tinha presentes. Tinha sorteio como se fosse amigo oculto. Numa sacola havia os nomes das moças e na outra o dos rapazes.

O nome que você tirasse era o presente daquela noite.

- Gostei dessa... a gente podia fazer uma assim, hein Paulinha? Ia ser o maior sucesso!

- Vamos pensar sobre isso... muito interessante! Isso é que é o verdadeiro amigo oculto! Mas e se você tirasse o nome da Meg, ou ela tirasse o seu?

- Aí, se eu quisesse ou se ela quisesse, poderia refazer a escolha. Mas nunca nos aconteceu tal coisa.

E tinha também os concursos de biquíni. A Meg faturou tantos que foi proibida de continuar participando, virou “hors concurs”. Não achou muita graça não. Mas teve de se conformar.

Olha aqui uns biquínis que ela inventou. 






- Nossa... mas ela era bem inventiva!

- Se era... quando ela experimentava aqui em casa, eu não aguentava... comia mesmo!

- Ah... e que prêmio a vencedora recebia? Algum troféu?





- Ela podia escolher o tamanho do troféu... se vocês me entendem... e tinha de fazer boquete com todo mundo vendo! 



E depois do boquete, tinha o quarto para eles se divertirem.

- Tio... reabre este sítio... nós merecemos!

- Vou procurar saber do pessoal... mas duvido, viu?

 

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