quinta-feira, 3 de julho de 2025

A transa dentro do carro, à noite, numa rua da cidade

Perigo! Perigo!

(escrito por Kaplan)

 

 Esta eu não sei, realmente, se Meg ia me contar, mas eu tive uma prova do “crime” e aí ela teve de contar e ainda levou uma bronca minha.

Tudo bem, eram os anos 80, a cidade não era tão violenta como hoje, mas... é claro que havia perigo.

Tinhamos dois carros. Mas, à noite, quando eu ia trabalhar, eu usava um que tinha trava de segurança.

Só que no prédio onde a gente morava, só tinha uma vaga de garagem, então um dos carros tinha de ficar na rua.

Então, uma bela sexta-feira, lá fui eu pra fotografar um casamento e peguei um dos carros e fui. Quando voltei, achando que teria de deixá-la dormir na rua, vi que o outro carro não estava lá, então pus o que eu tinha ido na garagem, entrei e fui tomar um café. A empregada que a gente tinha estava vendo TV, me viu chegar e falou que a patroa tinha saído. Foi se deitar e eu, imaginando justamente algum programa dela, cansado, me mandei pra cama também. 


Nem vi a hora que ela chegou. Mas deve ter sido tarde, porque estava dormindo um sono tão pesado que nem a acordei. Sai de fininho, tomei café e fui fazer minha caminhada tradicional dos fins de semana. Ia usar o carro que estava na rua, era menos trabalho do que tirar o outro da garagem.

Aí... achei estranho o carro, cheio de marcas de pé no vidro dianteiro. Não entendi aquilo, achei que alguém tinha pisado pelo lado de fora, fui limpar, mas vi que estavam as marcas dentro do carro.

Bem, fui caminhar, voltei, ainda pensando no que poderia ter rolado.

Cheguei, a casa estava silenciosa,  a empregada tinha folga e já tinha saído, ia entrar pro banho quando ouvi a voz dela, risos abafados. Ela estava telefonando do quarto. Como na sala tinha uma extensão, peguei devagarzinho e fiquei escutando.

Ela estava contando o que rolara. Trepara com o cara que parecia jumento, DENTRO DO carro, no meio da rua!

Até a amiga achou estranho, perguntou se não era perigoso, ela dizia que eles ligaram o ar quente, os vidros ficaram embaçados e os dois, peladões, trepando nos bancos dianteiros. E ela ainda riu, falando que teve uma hora que quase sentou com o fiofó no câmbio! 





Por isso tinha aquelas marcas de pé no vidro dianteiro!

Fiquei puto daquela vez. Não me incomodava de ela sair com quem quer que seja, mas arriscar a vida no meio da rua? Pera lá! Duas hipóteses possíveis: um ladrão aparecer ou um policial. Risco de morte por um e de prisão por outro.

Ela prometeu que não faria mais isso, mas que a adrenalina tinha sido violenta! Bom demais!

Fotografando e comendo...

 Fazer o que? Ela quis...

(Escrito por Kaplan)

 

Certo dia uma moça veio ao Studio para fazer fotos. Havia um concurso de uma revista, acho que da Nova e ela queria participar. Como eu já sabia as regras do concurso, expliquei a ela. Eles queriam ver rosto, corpo vestido e corpo com traje de praia [maiô ou biquíni] e uma outra com tema livre.

Falei com ela tudo, ela disse que estava sabendo, marcamos então para primeiro fazer a foto de tema livre, que seria ao ar livre. Eu já conhecia bons locais, que hoje já estão poluídos de gente, ali na estrada para Rio Acima e perto da cachoeira dos Macacos. Fizemos algumas lá, ficaram bonitas. 



Eu tinha levado uma blusa que tínhamos no Studio, transparente, muito bonita. Geralmente as moças usavam com sutiã, mas ela não quis saber, tirou a blusa que estava usando, tirou o sutiã e pôs essa blusa. Tudo na minha frente... olha o perigo que ela corria!!! Rssss

Aí, depois, em outro dia, fizemos as de Studio. E quando acabamos as que seriam para o concurso da revista, ela perguntou se eu poderia tirar mais algumas, mas sem cobrar mais, porque ela só tinha o dinheiro que eu cobrava para fazer as fotos do concurso.

Como o filme que eu estava usando era de 24 poses e eu só tinha batido 15 fotos, falei que tudo bem, tiraria.

- São pra mim, não vou mandar pro concurso nem deixar ninguém ver

Logo saquei que ela queria fotos nua. Aí vi que ela foi pegar alguma coisa numa bolsa grande que levara. Eram frutas: uvas, maçãs... e queria as fotos com as frutas. Olha que linda que ficou a foto com as uvas. Depois tirou umas 3 sem as uvas... 



Terminamos, eu perguntei se podíamos chupar as uvas, ela disse que sim e depois perguntou se era só as uvas que eu queria chupar... rolamos no chão mesmo! Xotinha com gosto de uva... que delicia!!!

Na praia também há decepções

 Esta foi grande... e pequena!

(escrita por Kaplan)

Numa viagem a Porto Seguro, em que Meg foi com uma amiga, eu não pude ir, por sorte tinha muito trabalho!

E ela acabou vendo que no hotel em que ficaram, havia um professor de ginástica que dava aulas para os hóspedes. Ela foi lá, principalmente porque era mais dança do que ginástica. O professor era um cara grandão, que ela logo apelidou de Popeye. E já brincando assim, entusiasmou o rapaz, que não precisava de espinafre para ficar excitado. 





O problema de onde fazer foi resolvido. Ele tinha um quartinho lá, já que trabalhava no hotel e foi prá lá que ele a levou depois que a aula tinha acabado.

Ela ficou bem decepcionada quando ele tirou a roupa. Quase dois metros de altura e um pintinho de uns 12 ou 13 cm... 



Mas já que estava ali... o jeito era encarar. Tentou ver se o bichinho aumentava com um boquete, mas não aumentou de forma significativa não.

Bem, levou a trepada até o fim e foi só naquele dia. Ele queria mais, nos dias seguintes, mas ela deu um jeito de despistar. Não era a Olivia Palito..

O jeito foi procurar outra diversão. A amiga que foi com ela já tinha arrumado um cara e estava bem feliz com ele.

Meg ficou andando, saiu do hotel e foi até a praia, tinha uma barraca com muita música.

Ela se encantou com a moça que cantava e puxava a dança... que energia! Linda, ela.

E Meg sacou que ela era lésbica. Tava na cara. O jeito que ela falava com moças e rapazes era totalmente diferente. Então Meg foi atrás. 



- Adorei sua atuação. Você canta muito bem... e como tem energia! Dança sem parar, não dá sinal de cansaço...

- Muito treino, todo dia... você é a primeira vez que vejo aqui. Veio de onde? Pelo sotaque eu diria que é mineira.

Meg sorriu. Ela era fantástica. Falou que sim, era mineira.

- Está sozinha? Trouxe marido, namorado, ficante?

Ela riu.

- Sozinha... mas adoraria ficar com você!

- Como sabe que gosto?

- Eu gosto e sei...

- Tá a fim? Tenho um quarto aqui.

- Vai aguentar? Depois de tanta dança?

- Só vendo... vamos lá! Gostei de você! 



Valeu a pena. A moça era expert... e Meg também.

Se divertiram a valer naquele dia e nos outros também!