segunda-feira, 26 de maio de 2025

O francês veio até nós

Bobo nada... sentiu firmeza!

(escrito por Kaplan)

 

Numa das vezes em que estivemos na França, ficamos conhecendo o Jean-Pierre, que se mostrou muito curioso em relação ao Brasil e, especificamente, a Minas Gerais.

Como tínhamos algumas fotos num álbum que sempre a gente levava, mostramos a ele que ficou encantado com Ouro Preto e com os profetas do Aleijadinho em Congonhas.

Falou que assim que pudesse, viria ao Brasil para que mostrássemos a ele essas maravilhas barrocas. Falamos que sim, estaríamos dispostos.

E não é que um ano e meio depois, ele telefonou perguntando se poderia vir?

Foi Meg que atendeu, e ainda bem que naquela época os telefones não mostravam imagens, porque ela estava praticamente nua ao conversar com ele. 


Então ficamos aguardando.

Ele chegou, nós o hospedamos e levamos primeiramente para conhecer a Pampulha, o Parque das Mangabeiras, enfim, os belos locais da capital.

Ele já queria ir no mesmo dia pra Ouro Preto, mas falamos com ele que seria melhor ir no dia seguinte, porque gastava-se cerca de duas horas pra chegar lá.

Ele acabou concordando. E eu falei que não poderia ir, porque estava atolado de trabalhos. A Meg é que iria levá-lo. Ele não se incomodou.

Fomos dormir. De manhã cedo, a Meg levantou pra fazer o café e acho que esqueceu que tínhamos visita. Nua como saiu da cama, colocou um avental e estava tranquilamente fazendo o café. O Jean-Pierre viu, porque tinha levantado cedo... 





Ela sempre fazia isso porque gostava quando eu chegava e dava uns apertos na bunda... só que naquele dia, quando eu cheguei eu vi o francês de olhos arregalados. Quando ela percebeu, saiu correndo pro quarto e logo voltou vestida, pedindo desculpas. Eu já comecei a imaginar o que ia rolar naquela viagem...

Bem, fui trabalhar e os dois se mandaram para Ouro Preto, ela dirigindo, claro.

E ele olhando as pernocas dela, pois ela foi de short e camiseta.

E como parecia que havia pensado em coisas interessantes, a camiseta era bem folgada, entendem? Já na garagem ele gostou muito dos trajes dela! 



Passar marcha e voltar com a mão pro volante dava um lance fenomenal a ele. Que não tirava os olhos.

Finalmente chegaram em Ouro Preto, depois de algumas conversas fora do padrão, ou seja, cantadas dele em cima dela. Que gostou muito, me disse depois.

A ideia era passar o dia lá, dormir numa pousada e ir a Mariana no dia seguinte. De Mariana poderiam ir a Congonhas e aí regressariam a BH.

Ele se encantou com a cidade. Tirou centenas de fotografias, inclusive em algumas a Meg posava pra ele. 





Foram almoçar. Comida típica: feijão tropeiro e tutu. Com uma bela cachacinha para esquentar.

Saíram de lá com ele já a abraçando e sussurrando palavras de amor no ouvido.

Ela já sabia que ia rolar bonito e em vez de uma daquelas pousadinhas foi logo marcar para aquela noite no melhor hotel da cidade.

Foram a todos os locais interessantes. Igreja de São Francisco, do Rosário, do Carmo. Foram à feirinha em frente a igreja e ele comprou algumas pequenas lembranças para levar pra França.

Foram à Casa dos Contos. Ele ficou impressionado principalmente com a senzala, no porão do prédio. Meg explicou a ele que ali ficavam os escravos, era a moradia deles. Um horror, disse ele!

E cansados, foram para o hotel. Ela me telefonou de lá falando que mudaram todo o esquema e como não dava para ficar no telefone do hotel com chamada interurbana, quando voltassem ela me contaria tudo.

Eu só fiquei imaginando e quando eles voltaram e as fotos foram reveladas...  entendi que aproveitaram bem aquele quarto de hotel. 






Ele gostou tanto de trepar com ela que não queria mais sair do hotel. Foi um custo ela o tirar de lá e caminharem até Mariana. Ele foi bolinando ela o tempo todo, numa estradinha perigosa, ela teve de dar uma bronca nele!

Chegaram lá, olharam tudo que tinha interessante e se hospedaram na Pousada do Relógio. Nunca entendi a razão do nome, mas é bem gostosinha, eu já estivera lá com Meg em outra ocasião.

Ele só queria saber de fotografar Meg e trepar... a noite toda foi isso! 



De lá, no dia seguinte, foram para Congonhas.

Ele babou vendo os profetas esculpidos pelo Aleijadinho e os Passos da Paixão, também obra dele. Fotografou vários.

Dali, almoçaram e ele perguntou onde dormiriam aquela noite.

- Em casa. Voltamos agora pra lá!

- Mas já? Não tem mais coisas pra eu ver?

- Por aqui não.

Ele ficou chateado mas não teve jeito de convencê-la.

Só pediu que quando voltasse, e ele iria voltar, ela seria a guia dele nas cachoeiras que ela tanto falou. Ela garantiu que sim... seria um prazer!

 

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