quarta-feira, 12 de novembro de 2025

E Meg pegou o cara na pousada...

 Por que não pegaria? Tava fácil...

(escrito por Kaplan)

 

Na verdade, eu tive ajuda da Meg para narrar tudo que aconteceu, porque só participei e vi alguns momentos. Os mais picantes, só ela e o cara, que se chamava Evandro, é que viram e participaram, claro!

Mas tudo começou no nosso paraíso praiano, Arraial da Ajuda, na Bahia. Perdi a conta de quantas vezes fomos lá. E sempre voltando com boas historias... rsss

Essa foi interessante.

Chegamos e nos hospedamos na Pousada de sempre. Todo mundo nos conhecia e faziam a maior festa quando a gente telefonava para reservar um quarto.

Não foi diferente.

Chegamos na parte da tarde, e nem pensamos em praia. Abrimos as malas e arrumamos tudo. Ela foi tomar um banho. 





E acabamos dormindo, de estômago vazio, pois deu preguiça de sair.

Na manhã seguinte, fomos tomar café e devoramos tudo que podíamos, tal a fome com que chegamos lá. A sorte é que eles caprichavam no café da manhã, com frutas variadas, pães de sal e pães doces, biscoitos, vários bolos, queijo, vitaminas... uma festa! 


E ali o nosso futuro comedor da Meg apareceu  para tomar café também. Os olhos dela brilharam. O cara não era bonito, mas tinha um tipo assim de intelectual, chamava a atenção mesmo. E ela não parava de olhar pra ele. Terminamos o café e ela insistiu em que podíamos ficar mais um pouco...

Comecei a sacar que ela iria investir.


De fato, quando ele foi se servir dos bolos, ela foi até ele, fingindo que iria comer mais alguma coisa. Comentou sobre a fartura da mesa, ele concordou. Ela perguntou se ele ia muito em Arraial, ele disse que era a primeira vez.

- Olha, vai adorar. Já viemos aqui mais de 20 vezes, acredita?

- Uau... deve ser muito bom mesmo. Mas você disse “viemos”...

- Sim, meu marido, ali naquela mesa.

- Ah... que pena...

Ela deu um sorriso e falou que não era para ele se lamentar. Iria ver muitas garotas lindas na praia. E sugeriu a praia em que sempre ficávamos.

- Daqui a pouco estamos indo, não é a mais perto. Precisa caminhar uns 20 minutos até chegar. Se você gosta de andar na areia, é um bom passeio. Vamos te esperar lá, pode ser?

- Com um convite desses... irei!

Ela voltou pra mesa e nos levantamos. Fomos pro quarto, nos aprontamos e saímos pra praia. Ela escolheu o menor biquíni dos que tinha levado. 



- Tá a fim de pegar o rapaz...

- Fiquei sim. Vamos ver se consigo.

- Você tem alguma dúvida? Eu não tenho!

Ela deu uma gargalhada.

Fomos, chegamos, nos aboletamos na barraca que tem lá. Ela tirou a saída de praia, exibindo suas belas formas a quem quisesse ver.

Molhou-se rapidinho no mar.

Voltou para perto da barraca, estendeu uma toalha e deitou-se, de costas. Na certa queria ver se o tal iria aparecer.

E ele apareceu.

Como quem não quer nada, parou perto dela e elogiou. 




- Feliz seu marido, que pode ver tudo isso o tempo todo... E não apenas ver, acredito... é um homem de sorte...

Fez que ia sair de perto, mas ela insistiu em que ele ficasse.

Ele não parava de olhar o corpo dela.

Ela estava adorando.

- Vou sair de perto... tá me fazendo mal ver tanta beleza...

- Você devia ser mais ousado...

- Com seu marido perto? Difícil! A gente se encontra na pousada, à noite.

- Gosta de pizza?

- Sim, muito.

- Vamos te levar na melhor pizzaria daqui. Não saia antes da gente, viu?

- Combinado.

Saiu, foi pra outras bandas e ela veio até mim contar os progressos.

Mas ele voltou e ela então deu mais um golpe.

- Sabia que meu marido é fotógrafo? Ele vai tirar umas fotinhas minhas ali, quer ver?

- Será um prazer!

Então fomos a um local onde havia árvores e eu tirei duas fotos, a segunda foi decisiva para deixar o moço maluco. Vejam só: 













E de noite, conforme combinaram, fomos a uma pizzaria nossa conhecida. Nem preciso falar do decote da roupa dela. Preciso? Vou mostrar! 


Mas o papo foi muito legal, ela realmente se entusiasmou com as ideias dele.

Voltamos para a pousada, ela com a mão direita na minha cintura e com a mão esquerda na cintura dele. Tenho certeza de que ele já estava desconfiado do que ela pretendia.

Mas fomos cada qual em seu quarto.

Nos encontramos de novo no café da manhã.

Como chegamos primeiro, estávamos quase terminando quando ele chegou.

Ela tomou a iniciativa.

- Evandro, vamos pro quarto nos aprontar pra praia. Quando você estiver pronto, bate na nossa porta, para irmos juntos, tá?

- Pode deixar. Melhor companhia para uma praia não pode existir! Vocês são muito bacanas.

Saímos, fomos pro quarto. Aí veio a situação definitiva. Ela me fez ir mais cedo e ficou esperando o Evandro.

Quando ele bateu na porta, ela gritou que ele podia entrar.

E o que ele viu... nenhum mortal aguentaria ver sem reagir.

Ela estava sentada, nua, de costas para a porta mas de frente para um enorme espelho que tinha no quarto. 

Ele só conseguiu perguntar onde o marido estava. Ela respondeu que eu tinha ido na frente para garantir a mesa na barraca onde a gente ficava.

Bem... claro que ele a comeu.

Não tinha como não comer. Ela ajoelhou na cama e mostrou o que tinha de melhor: 



Ficou morrendo de medo de eu saber.

- Deixa de ser bobo, Evandro, acha que ele não sabe? Preocupa não, o Kaplan é gente boa e adora me ver feliz. Estou feliz demais da conta. É o que importa!

Bem... encurtando a historia... treparam todos os dias... mas sempre sobrava pra mim também!

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