Por que não pegaria? Tava fácil...
(escrito por Kaplan)
Na
verdade, eu tive ajuda da Meg para narrar tudo que aconteceu, porque só
participei e vi alguns momentos. Os mais picantes, só ela e o cara, que se
chamava Evandro, é que viram e participaram, claro!
Mas tudo
começou no nosso paraíso praiano, Arraial da Ajuda, na Bahia. Perdi a conta de
quantas vezes fomos lá. E sempre voltando com boas historias... rsss
Essa foi
interessante.
Chegamos e
nos hospedamos na Pousada de sempre. Todo mundo nos conhecia e faziam a maior
festa quando a gente telefonava para reservar um quarto.
Não foi
diferente.
Chegamos
na parte da tarde, e nem pensamos em praia. Abrimos as malas e arrumamos tudo. Ela
foi tomar um banho.
E acabamos
dormindo, de estômago vazio, pois deu preguiça de sair.
Na manhã
seguinte, fomos tomar café e devoramos tudo que podíamos, tal a fome com que
chegamos lá. A sorte é que eles caprichavam no café da manhã, com frutas
variadas, pães de sal e pães doces, biscoitos, vários bolos, queijo,
vitaminas... uma festa!
E ali o nosso futuro comedor da Meg apareceu para tomar café também. Os olhos dela brilharam. O cara não era bonito, mas tinha um tipo assim de intelectual, chamava a atenção mesmo. E ela não parava de olhar pra ele. Terminamos o café e ela insistiu em que podíamos ficar mais um pouco...
Comecei a sacar que ela iria investir.
De fato,
quando ele foi se servir dos bolos, ela foi até ele, fingindo que iria comer
mais alguma coisa. Comentou sobre a fartura da mesa, ele concordou. Ela
perguntou se ele ia muito em Arraial, ele disse que era a primeira vez.
- Olha,
vai adorar. Já viemos aqui mais de 20 vezes, acredita?
- Uau...
deve ser muito bom mesmo. Mas você disse “viemos”...
- Sim, meu
marido, ali naquela mesa.
- Ah...
que pena...
Ela deu um
sorriso e falou que não era para ele se lamentar. Iria ver muitas garotas
lindas na praia. E sugeriu a praia em que sempre ficávamos.
- Daqui a
pouco estamos indo, não é a mais perto. Precisa caminhar uns 20 minutos até
chegar. Se você gosta de andar na areia, é um bom passeio. Vamos te esperar lá,
pode ser?
- Com um
convite desses... irei!
Ela voltou
pra mesa e nos levantamos. Fomos pro quarto, nos aprontamos e saímos pra praia.
Ela escolheu o menor biquíni dos que tinha levado.
- Tá a fim
de pegar o rapaz...
- Fiquei
sim. Vamos ver se consigo.
- Você tem
alguma dúvida? Eu não tenho!
Ela deu
uma gargalhada.
Fomos,
chegamos, nos aboletamos na barraca que tem lá. Ela tirou a saída de praia,
exibindo suas belas formas a quem quisesse ver.
Molhou-se
rapidinho no mar.
Voltou
para perto da barraca, estendeu uma toalha e deitou-se, de costas. Na certa
queria ver se o tal iria aparecer.
E ele
apareceu.
Como quem não quer nada, parou perto dela e elogiou.
- Feliz
seu marido, que pode ver tudo isso o tempo todo... E não apenas ver,
acredito... é um homem de sorte...
Fez que ia
sair de perto, mas ela insistiu em que ele ficasse.
Ele não
parava de olhar o corpo dela.
Ela estava
adorando.
- Vou sair
de perto... tá me fazendo mal ver tanta beleza...
- Você
devia ser mais ousado...
- Com seu
marido perto? Difícil! A gente se encontra na pousada, à noite.
- Gosta de
pizza?
- Sim,
muito.
- Vamos te
levar na melhor pizzaria daqui. Não saia antes da gente, viu?
- Combinado.
Saiu, foi
pra outras bandas e ela veio até mim contar os progressos.
Mas ele
voltou e ela então deu mais um golpe.
- Sabia
que meu marido é fotógrafo? Ele vai tirar umas fotinhas minhas ali, quer ver?
- Será um
prazer!
Então fomos a um local onde havia árvores e eu tirei duas fotos, a segunda foi decisiva para deixar o moço maluco. Vejam só:
E de
noite, conforme combinaram, fomos a uma pizzaria nossa conhecida. Nem preciso
falar do decote da roupa dela. Preciso? Vou mostrar!
Mas o papo
foi muito legal, ela realmente se entusiasmou com as ideias dele.
Voltamos
para a pousada, ela com a mão direita na minha cintura e com a mão esquerda na
cintura dele. Tenho certeza de que ele já estava desconfiado do que ela
pretendia.
Mas fomos
cada qual em seu quarto.
Nos
encontramos de novo no café da manhã.
Como
chegamos primeiro, estávamos quase terminando quando ele chegou.
Ela tomou
a iniciativa.
- Evandro,
vamos pro quarto nos aprontar pra praia. Quando você estiver pronto, bate na
nossa porta, para irmos juntos, tá?
- Pode
deixar. Melhor companhia para uma praia não pode existir! Vocês são muito
bacanas.
Saímos,
fomos pro quarto. Aí veio a situação definitiva. Ela me fez ir mais cedo e
ficou esperando o Evandro.
Quando ele
bateu na porta, ela gritou que ele podia entrar.
E o que
ele viu... nenhum mortal aguentaria ver sem reagir.
Ele só conseguiu perguntar onde o marido estava. Ela respondeu que eu tinha ido na frente para garantir a mesa na barraca onde a gente ficava.
Bem...
claro que ele a comeu.
Não tinha
como não comer. Ela ajoelhou na cama e mostrou o que tinha de melhor:
Ficou
morrendo de medo de eu saber.
- Deixa de
ser bobo, Evandro, acha que ele não sabe? Preocupa não, o Kaplan é gente boa e
adora me ver feliz. Estou feliz demais da conta. É o que importa!
Bem...
encurtando a historia... treparam todos os dias... mas sempre sobrava pra mim
também!







