Isso aconteceu nos Estados Unidos
(escrito por Kaplan)
No Brasil
as garagens são usadas para se guardar os carros. Mas existem países em que os
proprietários de veículos preferem deixá-los na rua, em frente à casa e a
garagem serve pra tudo, principalmente para guardar uma bagulhada incrível.
Coisas que se usa pouco, bicicletas, tintas, enxadas, picaretas... enfim, é
algo muito estranho.
E Nelma
achou que isso era muito esquisito quando foi visitar seu amigo Gustavo, que
havia conseguido o Green card e estava morando na Flórida.
Ele foi
buscá-la no aeroporto e, ao chegarem à casa, caía uma chuva fininha. Ele parou
o carro na rua, desceu, pegou a mala dela e correram para a porta da frente.
Ela tinha visto que a casa, ao lado da entrada principal, tinha uma porta
grande, que só podia ser uma garagem. Ficou matutando a razão de o Gustavo não
ter colocado o carro lá dentro. Curiosa, perguntou.
- Gustavo,
isso aí é uma garagem, né?
- Sim, é.
- Quantos
carros você tem?
- Só um,
por que pergunta?
- Não é
lógico pensar que num dia de chuva você pare o carro dentro da garagem, em vez
de deixá-lo na rua?
- Você não
está no Brasil. As garagens aqui tem outra finalidade. Às vezes até sobra
espaço para colocar o carro lá, mas normalmente não se coloca.
- E o que
você tem lá?
- Vou te
mostrar, venha aqui.
Como assim? Isso é uma garagem??? |
Abriu a
porta que dava para a garagem e ela ficou estupefata. Duas bicicletas, latões
de lixo, dezenas de caixas que ela nem imaginava o que tinha dentro. Era uma
bagunça total.
- Tá
bagunçado assim porque mudei pra cá tem duas semanas e só tenho os fins de
semana para arrumar.
- Poxa... te
atrapalhei então.
- Pensa
assim não. Isso aqui leva tempo mesmo.
- Vou te
ajudar hoje, quer?
- Pensei
em levar você para conhecer o local.
- Está
chovendo, e você me conhece, eu não vou conseguir sair de sua casa sabendo que
tem essa balbúrdia toda. Deixa eu trocar de roupa e venho te ajudar.
- OK.
Levou-a ao
quarto, ela rapidamente desfez a mala e vestiu uma camiseta e um short, calçou
uma sandália hawaiana e foi para a garagem. Gustavo já estava lá, abrindo as
caixas e vendo o que iria pra dentro da casa e o que ficaria nas prateiras da
garagem.
- Já que
você quer ajudar, comece fechando essas caixas que já estão abertas. Tudo que
está nelas vai ficar guardado aqui. Já escrevi o que elas contém, tá vendo?
Então, faça o seguinte: pegue aquela fita mais larga, feche bem as caixas e
coloque na prateleira com essa parte que tem o nome pra frente, para ficar
fácil de achar quando precisar de alguma coisa. Enquanto isso, eu vou abrindo
as outras caixas.
Ela foi passear ou trabalhar? |
Ela fez
como ele pedira. Já tinha umas dez caixas para serem fechadas. Ela pegou a fita
e foi fechando, deixando a caixa sem espaço para bicho algum entrar. E foi
colocando na prateleira que ele indicara.
Enquanto
faziam essas coisas, conversavam. Havia muitos meses que eles não se viam.
Tinham sido colegas na faculdade, ela fizera Arquitetura e trabalhava num bom
escritório. Ele, depois que se formou, descobriu que tinha feito a faculdade
errada. E com preguiça de começar outro curso, resolveu arriscar mudar de país.
Foi para os Estados Unidos, ficou algum tempo como ilegal, mas conseguiu
acertar tudo e agora era residente legal.
- Tá
namorando, Nelma? Ou já casou?
- Nem uma
coisa nem outra. Estou muito focada no trabalho e não quero, por ora, nada para
atrapalhar. Claro que saio com um ou outro, mas sem compromisso.
- Bons
tempos os nossos, né?
- Não me
provoque...
Silêncio
se seguiu a esse rápido diálogo. No fundo, os dois estavam sentindo que algo
poderia acontecer ali, depois de tanto tempo, de tantas trepadas boas que
aconteceram na época da faculdade.
Encontro de mãos na mesma caixa... encaixou! |
E em um
dado momento, sem querer, os dois pegaram a mesma caixa. Rindo, se olharam e
não foi possível segurar mais.
Ela tirou
as mãos da caixa, suspendeu a camiseta e mostrou os seios a ele. Ele os
conhecia, sabia-os lindos e deliciosos e tratou de largar a caixa, pegar neles
e os beijar, como já havia beijado tantas vezes!
E já
sabendo que ia rolar, ele abaixou a calça e mostrou o pau a ela. E ela o
chupou, como tantas vezes já o chupara antes.
Ele tirou
o short dela, tirou sua calça, deitou-a numa pequena área livre e chupou-lhe a
xotinha, já úmida de desejo.
- Ah,
Gustavo, nunca me chuparam tão gostoso como você! Que saudade dessa língua!
Ele a
comeu de ladinho. Recordava-se muito bem dos gostos dela. Ela sorriu vendo que
ele não esquecera.
Como foi bom recordar os bons tempos! |
E
cavalgou-o. Pulou bastante, relembrando cada sensação gostosa que sempre ele
lhe proporcionara enfiando seu pau dentro dela.
E
revirando-se no chão, eles esqueceram a arrumação e cuidaram apenas de seus
corpos, proporcionando o máximo de prazer que puderam.
- Acho que
esta viagem será a melhor viagem de minha vida...
- Por que
não muda pra cá? Prometo bagunçar esta garagem bastante, para podermos vir
arrumar sempre!
Ela
sorriu. Não era má ideia. Mas... não dava para atender o que ele pedira.
Voltaria sim, sempre que pudesse. Ou sempre que a garagem estivesse bem
desarrumada!
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