E
ele aceitou o convite...
(escrito
por Klapan)
As noites nas grandes cidades são momentos deliciosos
para os voyeurs. Momentos em que deliciosas garotas chegam do trabalho e se
preparam para banhos ou encontros amorosos com namorados. E até mesmo com
maridos que também chegam do trabalho.
Ah, Giane... como é bom te ver assim... |
E nem sempre se lembram de fechar as cortinas das
janelas, propiciando que olhares curiosos, mesmo de longe, possam apreciar os
belos corpos e as belas transas.
Giane era assim, descuidada. Ou exibicionista? Vai
saber...
O fato é que ela chegava do trabalho e fazia questão
de deixar a janela do quarto aberta, assim como a da sala. Ela sabia, por
conseguinte, que aquelas duas janelas seriam observadas. E ela desfilava só de
calcinha, ou então, com o corpo enrolado numa toalha, sinal de que tomara um
belo banho. E a toalha iria sair para dar lugar à calcinha com a qual ela ou
ficava na cama vendo televisão, ou ia para a sala, sentando-se num sofá e
devorando um prato de salgados enquanto bebia um vinho ou uma cerveja.
Será que ela desconfiava que alguém estaria olhando
para ela todo dia?
É provável que tenha visto o Venceslau, que morava num
edifício bem à frente do dela e que ficava olhando com um binóculo. A princípio
bem despistado, escondendo-se atrás da cortina, mas que depois tornou-se mais
ousado, ficando nu e se mostrando por inteiro.
Ela viu. Com certeza ela viu e ficou interessada.
Tá me vendo vizinho? quero me exibir pra você! |
Então passou a caprichar no exibicionismo. Chegava bem
próximo à janela, encostava as mãos no vidro. Tirava a calcinha e ficava toda
nua.
Levantava da cama, ia nua para a sala, sentava no sofá
e levantava as pernas, dando a ele uma visão adorável da bunda.
Teve um dia que ela se masturbou, bem de frente para a
janela. E viu que ele segurava o pau e batia uma punheta. Foi lindo ver a porra
sair aos pulos...
Ela repetiu isso uns três dias, arrancando mais
punhetas dele.
Então ela criou coragem para chamá-lo. Gesto de mão,
conhecido universalmente. Ele aceitou. Conferiu quantos pavimentos tinha o
edifício dela e definiu que ela morava no 12º andar. Com as mãos ele confirmou
se era o 12: as duas mãos abertas e depois uma mostrando dois dedos. Ela fez
sinal de positivo.
E ele foi.
Chamou pelo interfone, ela abriu a porta do edifício.
Ele gostou que não tinha porteiro.
Subiu ao 12º andar. Não sabia qual era o apartamento,
mas não houve problema. Ela estava esperando por ele, nua, na porta. Sem se
importar se o vizinho do apartamento da frente estivesse olhando.
Ele entrou e ela tirou a roupa dele.
- Já que vamos nos conhecer, não quero nada se
interpondo entre as nossas verdades.
Sentados, nus, no sofá, se apresentaram e jogaram um
pouco de conversa fora, para quebrar o gelo.
E depois ela o levou para sua cama. E se ofereceu
toda, e ele a comeu e ela gozou.
Ele se vestiu e foi embora. Sem nada dizer.
Na noite seguinte, quando ela chegou do trabalho, foi
ao quarto, despiu-se e olhou na direção do edifício dele, achando que ele nunca
mais seria visto por ela.
Enganou-se. Lá estava ele, pelado, olhando pelo
binóculo. Ela sorriu e o chamou.
Ele foi.
- Não entendi...
- Tem outro gosto te ver e ser chamado...
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