sexta-feira, 8 de junho de 2018

Ela se exibiu para ele, na janela iluminada


E ele aceitou o convite...

(escrito por Klapan)

As noites nas grandes cidades são momentos deliciosos para os voyeurs. Momentos em que deliciosas garotas chegam do trabalho e se preparam para banhos ou encontros amorosos com namorados. E até mesmo com maridos que também chegam do trabalho. 

Ah, Giane... como é bom te ver assim...

E nem sempre se lembram de fechar as cortinas das janelas, propiciando que olhares curiosos, mesmo de longe, possam apreciar os belos corpos e as belas transas.
Giane era assim, descuidada. Ou exibicionista? Vai saber...

O fato é que ela chegava do trabalho e fazia questão de deixar a janela do quarto aberta, assim como a da sala. Ela sabia, por conseguinte, que aquelas duas janelas seriam observadas. E ela desfilava só de calcinha, ou então, com o corpo enrolado numa toalha, sinal de que tomara um belo banho. E a toalha iria sair para dar lugar à calcinha com a qual ela ou ficava na cama vendo televisão, ou ia para a sala, sentando-se num sofá e devorando um prato de salgados enquanto bebia um vinho ou uma cerveja.
Será que ela desconfiava que alguém estaria olhando para ela todo dia?

É provável que tenha visto o Venceslau, que morava num edifício bem à frente do dela e que ficava olhando com um binóculo. A princípio bem despistado, escondendo-se atrás da cortina, mas que depois tornou-se mais ousado, ficando nu e se mostrando por inteiro.
Ela viu. Com certeza ela viu e ficou interessada. 

Tá me vendo vizinho? quero me exibir pra você!
Então passou a caprichar no exibicionismo. Chegava bem próximo à janela, encostava as mãos no vidro. Tirava a calcinha e ficava toda nua.
Levantava da cama, ia nua para a sala, sentava no sofá e levantava as pernas, dando a ele uma visão adorável da bunda. 

Teve um dia que ela se masturbou, bem de frente para a janela. E viu que ele segurava o pau e batia uma punheta. Foi lindo ver a porra sair aos pulos...
Ela repetiu isso uns três dias, arrancando mais punhetas dele.

Então ela criou coragem para chamá-lo. Gesto de mão, conhecido universalmente. Ele aceitou. Conferiu quantos pavimentos tinha o edifício dela e definiu que ela morava no 12º andar. Com as mãos ele confirmou se era o 12: as duas mãos abertas e depois uma mostrando dois dedos. Ela fez sinal de positivo.
E ele foi.

Chamou pelo interfone, ela abriu a porta do edifício. Ele gostou que não tinha porteiro.
Subiu ao 12º andar. Não sabia qual era o apartamento, mas não houve problema. Ela estava esperando por ele, nua, na porta. Sem se importar se o vizinho do apartamento da frente estivesse olhando.
Ele entrou e ela tirou a roupa dele. 
Você me viu, agora quero te ver...
 
- Já que vamos nos conhecer, não quero nada se interpondo entre as nossas verdades.

Sentados, nus, no sofá, se apresentaram e jogaram um pouco de conversa fora, para quebrar o gelo.

E depois ela o levou para sua cama. E se ofereceu toda, e ele a comeu e ela gozou.
Ele se vestiu e foi embora. Sem nada dizer.
Na noite seguinte, quando ela chegou do trabalho, foi ao quarto, despiu-se e olhou na direção do edifício dele, achando que ele nunca mais seria visto por ela.
Enganou-se. Lá estava ele, pelado, olhando pelo binóculo. Ela sorriu e o chamou.

Ele foi.

- Não entendi...
- Tem outro gosto te ver e ser chamado...

Nenhum comentário:

Postar um comentário