Ela era da pá virada... topava tudo
(escrito por Kaplan)
Acho que
todo mundo já ouviu falar do teste do sofá. Pra quem não sabe, é uma tremenda
sacanagem que diretores e produtores obrigam artistas iniciantes a fazer.
Trocando
em miúdos: ou transa com eles, ou nada de papel na novela, no filme, no teatro.
Quase
ninguém comenta. Aliás, ninguém comenta. Porque se alguém fica sabendo que
fulana ou beltrano conseguiu aquele papel porque teve de engolir antes a pica
de um diretor ou produtor, isso pega mal. É a velha história do poder. Quem o
tem usa para massacrar quem não tem.
Uma
conhecida minha, Neuza, morena bonita, fez curso de teatro e depois começou a
ter contato com diretores para ver se aparecia alguma oportunidade. E nada...
Até que um
dia, ela ficou conhecendo o Adelano, que era produtor de um filme e que gostava
de dar palpites no elenco. Entenda-se: ele praticamente obrigava o diretor a
dar um papel para quem ele recomendasse. E era obedecido, já que era o homem do
dinheiro.
Pois a Neuza ficou conhecendo-o numa vernissage e
ele disse a ela que a receberia em seu escritório para discutirem a
possibilidade.
Ali na
festa mesmo, alguns amigos dela recomendaram cuidado, porque a fama do Adelano
era justamente a de que tinha um sofá na sala dele e dependendo da “atuação” no
sofá ele indicava ou não a pessoa.
- Teste do
sofá? Faço sim, com muito prazer! – disse ela.
Os amigos ficaram boquiabertos.
Os amigos ficaram boquiabertos.
E no dia
em que o Adelano marcou, ela foi ao escritório dele. De cara observou que tinha
apenas uma mesa e um sofá. Não era mentira o que os amigos tinham falado...
Ele a
recebeu, indicou o sofá para ela sentar e foi sentar na cadeira do chefe, atrás
da mesa. Fez uma série de perguntas, quis olhar o currículo dela e depois de um
tempo disse que precisava de fazer uma pequena filmagem com ela. Estaria
disposta?
Tinha um sofá e ela sentou, já sabendo... |
- Só se
for agora! Respondeu ela.
Ele gostou
da resposta.
- Sim, eu
costumo fazer essas filmagens aqui mesmo. Pode parecer que é um cenário pobre,
não é, apenas um sofá e uma mesa, mas isso me dará condição de avaliar sua
capacidade de improvisação, entre outras coisas. Deixa eu pegar a filmadora.
- Muito
bem, fique em pé ali.
Indicou a
parede. Ela ficou lá e ele já foi
perguntando se ela toparia fazer filme que exigissem nudez.
-
Treinamos isso no curso de teatro. Eu faço, sem problema.
- Mesmo?
Então, por favor, tire o vestido.
Ela tirou,
ele pediu que ela tirasse o sutiã, ela tirou, ele pediu que tirasse a calcinha,
ela tirou. Ele filmando.
-
Sente-se.
Ela sentou
no sofá e ele apareceu com um consolo.
- Pode
usar isso?
Primeiro ele pediu que ela usasse o consolo... |
- Está
limpinho?
- Sim,
claro.
- Posso.
Dê aqui.
E ficou se
masturbando com o consolo. Sabia que ele queria comê-la, mas também estava
avaliando sua capacidade de interpretar. Então sua cara dizia exatamente como
estaria se ela estivesse se masturbando, cara de gozo.
- Ótimo,
estou gostando. E me diga, teria problemas de contracenar com um homem nu?
- Claro
que minha resposta seria dizer que não, mas acho que você precisa ver mais do
que ouvir...
- Garota,
você está me conquistando... Vejamos, então.
Sem largar
a filmadora, ele tirou a calça e mostrou seu pau a ela. Já estava duro!
Ela chegou
perto, pegou nele como se estivesse num filme pornô, ajoelhou e fez um boquete.
Observou que ele respirava forte, teve certeza de que nunca uma candidata havia
sido tão espontânea como ela.
Ele a
levantou e falou para ela ficar curvada sobre a mesa. Largou a filmadora e
pegou uma camisinha na gaveta. Ela gostou disso.
E esperou
ele meter. E ele meteu e meteu bastante. Depois a colocou deitada de costas na
mesa e enfiou pela frente. Teve a certeza de que os gemidos dela não eram
atuação...
Para rimar: final com anal... |
Quando
terminou, ela riu e falou:
- Eu
achava que teste de sofá era no sofá mesmo, e não na mesa...
- O sofá é
só o teste final. Sobe nele e fica de quatro,por favor.
Ela
entendeu que seria anal. Não curtia muito, mas... não ia refugar depois de tudo
que já fizera.
Ficou de
quatro, ele veio por trás e foi enfiando, devagar, até ter todo o pau lá
dentro. Ainda bem que ele não via as caretas que ela fazia, porque doeu um
bocado. O pau dele tinha um tamanho apreciável. Muito bom pra chupar, muito bom
pra enfiar na xotinha, mas no cuzinho... uau!
Sentiu
quando ele gozou, ainda de camisinha.
Ele se
vestiu e voltou à mesa.
- Então,
passei no teste?
- Com
louvor. Olha aqui.
Mostrou o
currículo que ela havia entregue. Tinha escrito: Nota 10!
- Os
filmes que estão em andamento já estão completos. Mas o primeiro que eu
produzir depois desses, o papel principal será seu. Isso não é mentira. Me
chamam de safado, de sacana, de aproveitador. Sou mesmo, mas nunca minto para
uma candidata que me agrade. E você me agradou muito! Vai ser estrela de
cinema!
-
Obrigada. E quero deixar claro uma coisa. Eu sabia desde o principio que teste
seria esse. Se vim, é porque realmente quero trabalhar. Mas achei que eu ia ter
um comportamento mecânico. Só que não. Gostei de transar. Só não curti muito o
anal. Mas o resto foi excelente. Aliás, se quiser, posso até voltar outro dia
para outro teste...
Ele deu um
sorriso.
- Não me
tente... olha que eu te chamo!
- Por favor,
pode chamar!
Vestiu-se,
deu um beijo nele e foi embora.
Ele
cumpriu o que prometera. Ela se tornou atriz. E agradeceu muitas vezes! Naquele
sofá mesmo!
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