Narcisista, hein?
(escrito por Kaplan)
Sabe
aquelas pessoas que vivem se admirando nos espelhos? Não podem ver um que
praticamente fazem um desfile, para se verem. Às vezes, mais alguém vê. Mas
elas se contentam como na música do Caetano: narciso só acha bonito o que vê no
espelho.
Jessica
era assim. E nem precisava, porque era muito bonita.25 anos, morena, longos
cabelos, corpo muito bem cuidado. 1,70cm, 86 de busto e de quadril. A típica
morena gostosa que toda mãe gostaria de ter como nora.
Mas a moça
não saía da frente do espelho. Tinha um enorme em seu quarto e passava longos
minutos à frente dele, se admirando, se olhando. Se amando. Narciso ficaria com
inveja dela!
Até para
fazer sexo ela escolhia locais onde houvesse espelho. Adorava olhar-se
cavalgando, ficando de quatro, fazendo 69 e olhando de vez em quando... Moteis,
portanto, eram locais privilegiados!
E teve um
dia em que ela estava toda produzida, pois ia a uma festa com seu primo Marco.
Antes de ele chegar, ela já tinha colocado o vestido preto, sensual. Pequeno,
com um dos ombros nus. Meias pretas, sandália com salto bem alto. E ficou
esperando pelo primo, sentada na cama bem de frente para o espelho, fazendo
caras e bocas, poses.
Espelho meu... fico bem assim? |
Ele começou
a demorar e ela achou que poderia fazer alguma coisa interessante enquanto
esperava. Puxou na gaveta do criado um consolo. Tirou a calcinha e, de novo de
frente para o espelho, começou a enfiar na xotinha. E cutucava, cutucava... e
começou a ficar muito excitada e achando que ia acabar gozando ali mesmo, em
vez de no motel onde esperava ir depois da festa.
Mas eis
que o Marco chega. Esqueci-me dizer que ela morava sozinha e como o Marco era
habitué, tinha uma chave do apartamento. Então, ele chegou, entrou e foi direto
ao quarto, pensando que ela deveria estar se aprontando.
E quando
ele chega lá, vê aquela maravilha. Ela se contorcendo toda, já tinha tirado o
vestido, o belíssimo penteado já meio que desfeito. Olhos fechados, respiração
tensa. Não teve dúvida. A festa ia esperar, ele tinha de resolver tudo ali
mesmo.
Chegou por
trás dela, inclinou-se, beijando sua orelha e a sua mão já foi diretamente para
a xotinha.
Tirou o
consolo.
- Tem
coisa melhor aqui para você se divertir...
- Que
bom... me mostre, me use!
Nessa hora, nem pensou em espelho... |
Ele tirou
a roupa. Lá estava, bem na frente dela, o que ele prometera ser melhor do que o
consolo. Era mesmo, ela sabia, desde que dera pra ele pela primeira vez, quando
fizera 18 anos. E já contavam sete anos de belíssimas trepadas. Tinha todas
anotadas em seu diário. 280 só com ele. Praticamente uma por semana,
ressalvados os fins de semana “daqueles dias”.
Começou o
boquete que sempre inaugurava as trepadas dela com ele.
Chupava
com aquele gosto! Mas não era de demorar muito. Talvez porque não pudesse ver
no espelho, será?
Mas
cavalgar olhando no espelho era tudo de bom. E ela sentou nele e começou a
pular, sem tirar o olho do espelho.
O Marco
sempre ficava pensando se ela gozaria sem se ver no espelho. Mas nunca tivera
oportunidade de verificar tal coisa!
Ele
chupar-lhe a xotinha, ela gostava. E via. Assim como via ele comendo-a de
ladinho, como ele fez naquele momento. E ela gozou, vendo seu rosto no espelho.
O que o espelho poderia dizer? |
Foram para
o banheiro, ele não desgrudava dela.
- Você foi
o culpado... demorou tanto que comecei a me masturbar...
- Assumo a
culpa, porque foi lindo te ver do jeito que vi.
- Bem, e
agora? Vamos à festa?
- Tem
alguém lá que te interessa pra sair?
- Não...
creio que não.
- Nem eu.
- Espelho,
espelho meu, diga-me se devemos ir à festa ou não. Se você ficar calado, é
sinal de que prefere que fiquemos aqui.
Olhou,
rindo, para o primo.
- É... ele
ficou calado! Dorme aqui hoje comigo?
- Não
posso desobedecer ao espelho. Ficarei!
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