quarta-feira, 3 de outubro de 2018

Na república tinha até papai Noel!


O que a gente não inventava!

(escrito por Kaplan)

Mais um Natal que alguns estudantes passaram nas suas repúblicas respectivas, ou visitando colegas em outras. E valia tudo para fazer os amigos e amigas esquecerem que não poderiam ir para suas casas e estavam obrigados a permanecer ali, por vários motivos, o principal sendo o financeiro. Havia estudantes que moravam até em outros estados e era muito caro deslocar-se até lá.

Foi assim que Valdemar e Plínio pensaram num jeito de animar as colegas e amigas Gilma e Antonieta.
Na noite do dia 24, o Valdemar foi até a república onde elas moravam, levando uma garrafa de vinho.

As duas estavam conversando, ambas tristes por aquele Natal sem graça que estavam vivenciando. A chegada dele com o vinho melhorou o astral, logo abriram e começaram a tomar, enquanto conversavam, riam. 

Olha quem chegou de repente...
Eis que chega... o Papai Noel em pessoa! Plínio improvisara uma roupa do velhinho e chegava com outra garrafa de vinho.
Foi uma festa total.
E Antonieta reclamou:

- Mas Papai Noel, você só trouxe o vinho? Não trouxe pelo menos uma linguiça pra gente comer?
- Trazer eu trouxe, mas... não é para comer, só pode chupar!
- Quebra o galho... mostra ela pra nós!

E o safado do Papai Noel abriu a calça e mostrou a linguiça, ou seja, seu pau. Que ambas já conheciam e sabiam ser uma excelente linguiça, assim como a do Valdemar.
Então a festa começou. As duas foram fazer boquete no Papai Noel e no Valdemar. 

Um Natal pra ficar na história...com linguiça e vinho...
Quem pegou a linguiça do Noel foi a Antonieta, mas logo as duas trocaram. Não valia a pena desperdiçar nenhuma... e Natal é época de compartilhar as coisas...
Boquete pra cá, boquete pra lá...
Não demorou para que os presentes ficassem melhores.

Papai Noel comendo a Antonieta, Valdemar comendo a Gilma, ambas de quatro no sofá. Depois, cavalgando e novamente de quatro.
E o Papai Noel era mesmo um pidão. 

A linguiça merecia um cuzinho...
Falou que merecia um cuzinho. A Gilma topou e foi ao encontro dele. A Antonieta não curtia anal, então continuou cavalgando o Valdemar.

E o cuzinho experimentou a linguiça natalina, levada para seu interior exatamente pelo Papai Noel.

Aquele Natal começou triste, mas acabou bem alegre, com os quatro trepando. E trepando mais, porque já que ninguém tinha nada para fazer mesmo, os dois ficaram na república delas, dormiram lá, o que significa que treparam mais ainda.

Uma ceia diferente... mas todos gostaram!


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