Quem não
gostaria?
(escrito
por Meg)
Mais um do rol dos vizinhos...
Quase tive um troço hoje ao entrar no
elevador. Havia um cara dentro dele... e que cara!
Senhor.. mas quem é este gato? |
Maravilhoso! E que sorriso ele me
deu... Nunca o tinha visto. Quem seria a felizarda que teria recebido a visita
de um anjo daqueles?
Tive de dar uma parada na portaria e
perguntar ao porteiro quem era ele.
- Ah! Dona Meg, ainda não sei o nome
dele não. Está mudando hoje pra cá.
- Mudando pra cá? Tinha algum
apartamento vazio?
- Tinha sim, o 904.
Entendi a razão de ele estar no
elevador, descendo, quando o vi. Morador novo. Minha sina com vizinhos nunca
acabaria? Será que eu teria mais este?
Saí do prédio e, de fato, vi um
caminhão de mudanças chegando e ele esperando.
Criei coragem e fui abordá-lo.
- O porteiro me disse que você está
mudando pro 904, é verdade?
- Sim, estou. E você mora no 5º andar,
não é?
- Observador... sim, moro lá, no 501.
É um prazer receber gente nova no prédio. Seja bem vindo! Depois a gente se
fala mais, tenho de ir!
Saí com o coração aos pulos. E agora?
Uau... nem me apresentei e nem sei o nome dele. Tive de voltar e falar.
- Me desculpe a grosseria, conversei
com você e nem disse meu nome, é Meg.
- Prazer, Meg, o meu é Álvaro.
Eu queria perguntar se ele era casado,
mas me contive. Não podia dar tanta bandeira assim logo de cara.
Então fui fazer o que eu tinha de
fazer e na volta, fiquei na janela observando o fim da mudança. Me pareceu
pequena a mudança. Não parecia ser de um homem casado com filhos. Enfim, o
porteiro me daria as dicas depois. E foi assim que descobri que ele era solteiro.
Os deuses conspiravam a meu favor.
Vinho de boas vindas... |
No dia seguinte, era um sábado, depois
que o Kaplan saiu para fotografar, peguei uma garrafa de vinho, duas taças e
fui até o 904. Ouvi barulho de móveis, então ele já estava acordado.
Bati a campainha e ele veio atender.
Outro sorriso daqueles que desmancham corações.
- Olá, Álvaro, não sei se vim muito
cedo, mas quis lhe dar as boas vindas a caráter. Aceita uma taça de vinho?
- Mas é claro! Que vizinha maravilhosa
você é, entre, por favor!
Entrei e vi aquela baguncinha típica
de quem está mudando. Mas já havia um sofá pronto para ser sentado e... quem
sabe, né?
- Trouxe as taças e esqueci o abridor.
Você tem?
- Sim, só um momento.
Foi na cozinha, pegou, ele fez questão
de abrir, serviu as duas taças e brindamos.
- Que sua estadia aqui seja de
felicidade e de amor. Sua esposa está?
- Não, sou solteiro... (como se eu já
não soubesse disso... mas sempre funciona!)
- Olha, ainda não encontrou sua alma
gêmea.
- Bem, se isso existe, ainda não
encontrei. E você?
- Eu já achei, sou casada, meu marido
saiu mas você terá chance de conhecê-lo.
Notei que o brilho dos olhos dele
arrefeceu quando falei isso.
Tinha de dar um jeito.
- Geralmente as pessoas assustam
quando falo que sou casada, mas fique tranquilo, meu marido não se importa que
eu visite vizinhos solteiros!
- Que alívio!
Rimos. Isso significava, basicamente,
que ele estava no papo.
E como eu estava com uma blusa bem
decotada, escolhida de propósito, e vi que ele não parava de olhar, emendei:
- E também não se incomoda quando
vizinhos ficam olhando meus seios...
- Duplamente aliviado! E você também
não se incomoda...
- Claro que não...
- E eu poderia ver direito? Assim, não
dá uma ideia muito clara...
Sem a blusa pode ver melhor, né? |
- Hummm... meu novo vizinho é
safadinho... gosto disso...
E aí tirei a blusa e ele pôde ver o
que estava querendo.
Não perguntou se podia pegar. Pegou.
- Magníficos!
E os beijou, lambeu os biquinhos, as
auréolas, o que me fez ficar arrepiada.
Deitei no sofá, de modo que ele viu um
lance de minha calcinha, pois eu estava com uma saia bem curtinha. E ele tirou
minha saia! Tirou minha calcinha e me presenteou com uma chupada sensacional.
Curiosa para saber como era o pau
daquele homem lindo, fiz questão de tirar a calça dele. Ótimo, belo pau. Chupei
também. Imagina se não chuparia...
Ele me pediu licença, correu lá pra
dentro e voltou com uma camisinha na mão.
- Incomoda-se?
- De forma alguma, até agradeço pelo
cuidado! Deixa que eu ponho pra você.
Adoro fazer isso... |
Pus a camisinha bem devagar, sentindo
a dureza e o tamanho do pau dele. Deitei de novo no sofá e fui comida de
ladinho, bem gostoso. Mas eu tinha de mostrar a ele como eu gosto... então o
cavalguei e pulei o suficiente para ter a felicidade que queria. Belo gozo. O
dele também, a camisinha saiu cheia de esperma.
Ele me olhava.
- Como ficamos? Seu marido não deve
saber disso...
- Ainda não sabe, mas vou contar
quando ele chegar.
- Por favor, não conte!
- Mas eu sempre conto...
- Se você contar, não te receberei
mais.
- Por quê?
- Não sei dizer, mas não quero que conte.
E, por favor, nada de contar e falar que não contou. Saberei, pelo olhar dele,
se ele sabe. E aí não teremos mais nada.
- Está bem, não sou de mentir. Não vou
falar. Prometo!
- Então, sempre que quiser, venha!
- Virei, pode ter certeza disso!
- Obrigado pelas boas vindas. Nunca
tive isso na minha vida... acho que vou gostar muito de morar aqui!
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