E terminaram no quarto dele
(escrito por Kaplan)
Barcelona. Bela cidade
da Espanha. Uma das mais belas cidades que conheci.
E devo reconhecer que
era o local mais improvável para acontecer o encontro entre Marco Antônio e
Brenda.
Os dois foram colegas no
colégio, depois cada um tomou seu rumo, ele se tornando engenheiro, ela médica.
E quando estão na faixa dos 30 anos, ambos resolvem curtir suas férias em
Barcelona. Sem saber um do outro, havia quase dez anos que não se viam.
A bela festa na rua (foto: acervo Kaplan) |
E se encontraram no meio
da rua, numa das muitas festas gigantescas que os catalães promovem. Sem mais
nem menos, os dois trombam. Susto. Surpresa. Alegria.
Abraços.
- Marco, que delícia te
encontrar aqui! Nunca iria imaginar isso!
- Eu também não, e estou
muito feliz por ter te reconhecido no meio dessa multidão.
- Coincidência
espantosa! Tá sozinho?
- Sim, e você?
- Também, mas acho que
agora não estamos mais! vamos acompanhar essa festa juntos?
- Claro, estou achando
algo maravilhoso.
E passaram o resto do
tempo que durou a festa juntos, conversando, rindo, se lembrando dos tempos de
colégio. Inclusive ele fez questão de lembrar da festa de despedida, no sítio
do pai dele, só os colegas presentes e todos ficando pelados para nadar.
- Nossa... eu já tinha
esquecido disso... a gente era muito doido, não é?
- Foi um tempo muito
bom... e você era a mais gata da turma!
- Para com isso...
- Sério! Todo mundo
comentava. Posso te falar que todos os meus colegas eram fascinados e eram
loucos para você dar bola pra eles...
- Ah... gostei de saber
que eram só os seus colegas que pensavam isso... quer dizer que o senhor não
pensava... bom saber disso, dez anos depois!
- Brenda... eu estou
falando da turma toda... eu inclusive.
- Até que você se saiu
bem... mas escuta, acho que vou pro meu hotel, fiquei cansada.
- Te acompanho.
- Sempre gentil!
O hotel era o mesmo! (foto: acervo Kaplan) |
Foram andando na direção
do hotel em que ela estava hospedada. Ao chegarem, ele começou a rir.
- Não acredito que você
está no mesmo hotel que eu...
- Nem eu... você está
brincando...
- Não, eu estou
hospedado aqui sim, olha aqui a chave do meu quarto.
Mostrou a ela que ficou
boquiaberta. Entraram e subiram para o andar de cima, onde se localizavam os
quartos.
- Marco, eu andei
estudando a doutrina espírita e aprendi uma coisa importante: Nada acontece por
acaso. Esse nosso encontro aqui, dez anos depois, isso tem um significado. Você
disse que era fascinado por mim, eu te
digo que eu tinha uma quedinha por você. Nunca nos revelamos, acho que agora é
o momento. Posso ir ao seu quarto?
Esse encontro foi tudo de bom! |
- Pode sim, é o que mais
desejo!
Se pegaram no corredor
mesmo. Beijos alucinados. Abraços apertados. Já sabiam o que ia acontecer.
Entraram no quarto e os
beijos e abraços ficaram mais intensos.
- Você continua tão gata quanto há dez anos...
- Você ainda não viu
quase nada...
- Mas tenho certeza de
que você irá me mostrar tudo...
- Só se você também me
mostrar tudo seu...
- Faz de conta que a
cama é a piscina do sítio do meu pai. Vamos nadar pelados?
- Vamos, mas não quero
aquela inocência de dez anos atrás...
Começaram a se despir.
Ele viu os seios dela. Grandes, como já eram quando ela tinha 19 anos. Ele
mostrou o pau. Já estava duro. Ela riu. Lembrou-se que todos eles ficaram de
pau duro na piscina... e ela fez o que teve vontade de fazer na época, mas não
tinha feito. Chupou belissimamente aquele cacetão duro.
Dez anos depois, finalmente eles realizam os sonhos! |
Ela ainda de calcinha.
Fez questão de tirar dando umas reboladas. Ele a aguardava sentado na cama, o
pau olhando acintosamente pra cima. E ela chegou e sentou nele.
E cavalgou
muito e teve o gozo que estava preso na garganta havia dez anos.
Dormiram juntos,
abraçados, se beijando o tempo todo.
E passaram o resto das
férias juntos.
E quando voltaram...
casaram!
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