Juntou a fome com a vontade de dar
(escrito por Kaplan)
E não é
que nosso velho amigo Arnaldo deu as caras de novo?
Pois
aconteceu. E da maneira mais estranha possível.
Meg tinha
ido passear num parque que havia sido recentemente criado em nossa cidade. Era
um parque gigantesco, cheio de coisas interessantes para crianças e para adultos.
Ela foi
numa terça feira, porque imaginou – e com toda razão – que não estaria cheio,
porque não era mês de férias escolares.
Deu um
belo giro pelo parque e depois parou numa praça lá dentro mesmo, para tomar um
refresco, pois caminhara bastante e estava calor.
Estava
calmamente sentada bebendo quando vê surgir à sua frente o pilantra. Era como
ela o chamava desde que ele começou a sumir e a reaparecer.
Você por aqui, de novo, seu pilantra? |
- Não
acredito no que estou vendo...
- Nem eu
poderia imaginar que ia te encontrar aqui...
- De onde
você vem, pilantra?
- Ah... to
rodando o país. E hoje parei aqui e fiquei sabendo deste parque novo, vim
examinar, você sabe que estou sempre procurando lugares legais para fotografar.
- Já rodou
tudo?
- Não,
acabei de chegar.
- Pois eu
rodei. E olha, tem cenários belíssimos para fotos. E tem locais interessantes
para outras coisas que não sejam fotografáveis.
- Sério? E
eu senti, em suas palavras, que você está querendo me levar para conhecer estes
últimos?
- Cara, só
de te ver minha xota começa a bater palmas.
- E só de
te ver meu pau começa a pular...
- Então
venha comigo!
Levou-o a
um local que ela tinha passado por lá e gostado muito. Havia um córrego e uma
ponte de madeira, muito legal.
E o
melhor, aparentemente não tinha ninguém ali.
Mas esse povo tinha de aparecer logo agora? |
Então os
dois começaram a se beijar e dar uns amassos, e tiveram de parar porque viram
um casal mais idoso caminhando pela trilha e logo eles chegariam à ponte onde
os dois estavam se pegando.
Ficaram
conversando amenidades, dando tempo do casal chegar, passar e sumir de vista.
Aí
entraram um pouco dentro da mata, o que não era permitido, mas... a fome de
comer e a vontade de dar não iriam parar por conta de uma proibição dessas.
Entraram e as roupas não foram todas tiradas, porque tiveram o bom senso de
imaginar que alguém pudesse aparecer por ali.
A calcinha
dela foi tirada, e ele pôde chupar à vontade a xotinha. E ela não iria
dispensar o boquete, que foi feito com a maestria de sempre.
Como eu gosto de te cavalgar... |
E cavalgou
também, de costas para ele para poder observar a trilha e ver se alguém
passaria por ali.
Com tanta
adrenalina, não demorou a gozar. E ele não gozou nela, gozou no mato.
Saíram
dali, foram conhecer outros locais do parque.
- Vai
ficar quantos dias dessa vez?
-
Nenhum... hoje à noite já estou pegando o ônibus.
- Não vai
dar tempo de ir lá em casa pra gente transar direito? Aqui foi tão corrido...
- Se der
eu apareço, mas é quase certo que não...
O que ela
podia fazer? Lamentar, porque, de fato, ele não apareceu.
Um dia,
provavelmente, ele iria reaparecer. Como sempre fazia...
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