Não falei que ela estava impossível?
Esse episódio ela contou pra mim e pras meninas,
que ficaram excitadas com tudo!
Estou aqui, morrendo de vergonha... remorso sempre
vem depois, não é? Na hora estava ótimo... mas agora vem o sentimento de culpa,
sei que não devia ter culpa, porque não fiz nada escondido, avisei antes. Nunca
imaginei que ficaria tantas horas com o meu antigo colega. Saímos do motel à
meia-noite. Ou seja, ficamos oito horas na cama.
Bem, vamos aos fatos. Ninguém, espero, deve ficar
pensando que sou fácil demais e saio com o primeiro que aparece. Por favor,
nunca pensem isso de mim. O meu colega, cujo nome não vou declinar, na verdade
foi um quase namorado, na época de faculdade. Saímos algumas vezes, houve
beijos, abraços, amassos, mão naquilo, aquilo na mão... tudo a que tínhamos
direito. Mas ele insistia em transar e eu, pela educação que recebi, insistia
em que sexo completo só depois de casada. Então ele se afastou, apesar de
gostarmos muito um do outro.
Depois que nos formamos, sumimos... soube que ele
tinha ido para Portugal fazer um mestrado e quando voltou casou-se com uma
brasileira que ele conheceu lá. Tiveram um filho, que tem hoje 16 anos. O filho
mora com ele, porque os pais se divorciaram. Tudo isso ele me contou antes do
filme começar, porque fiquei na sala de espera do cinema uma meia hora antes
que o filme começasse. Quando vi ele entrando, meu coração disparou, não vou
negar. Ele me reconheceu, veio até mim, me abraçou gostoso... o papo rolou,
falamos de muita coisa e quando entramos na sala para ver o filme, não sei se
por azar ou sorte nossa, só havia mais cinco pessoas na plateia.
Fomos para a última fileira e comecei a achar que
ele pensava em alguma coisa... mas não consegui evitar... fui e acho que no
fundo eu queria voltar aos beijos e amassos... era tão bom! Logo que sentamos
ele passou o braço atrás do meu pescoço, ficou me acariciando o ombro. Eu
estava com uma dessas blusas tipo cigana, sabe como são? Tipo tomara que caia,
deixa os ombros e o colo nus. E a mão dele começou a descer quando o filme
começou, a sala toda escura...e entrou dentro da blusa e pegou nos meus
seios... lembrei direitinho de como a gente fazia isso na época em que
estudamos... e logo ele pegou minha mão e levou até o membro dele, que já
estava fora da calça, e tão duro quanto antigamente... não resisti, depois de
pegar, me curvei e o coloquei na boca... naquele momento eu fiquei sabendo que
ia ter mais coisas... e entendi que eu queria, sim, eu queria.
Não me perguntem sobre o filme, não assistimos
nada. No meio do filme ele me chamou para ir ao motel, me ajeitei, levantamos,
fui ao banheiro antes pra ligar pro Kaplan. Eu torcia, no íntimo, para ele
concordar com a minha ida, mas também sabia que se ele criasse caso eu ia
gostar também.
Como ele concordou... tirei a calcinha, pus na bolsa. Estava de saia, não era mini, mas também não era longa, uns três dedos acima do joelho. Fomos até o carro dele, lá ele me encheu de beijos de novo, mas eu falei para ele ir logo, afinal, ainda estava claro e alguém poderia nos ver. Fomos ao motel que eu acho legal, o nome dele é Chalet, fica na saída para o Rio. No caminho ele pôs a mão em minha perna e levantou minha saia e aí viu que eu estava sem calcinha, e os dedos dele vieram conhecer aquilo que ele sempre quis e eu nunca tinha permitido.
Chegamos lá, ele pediu a suíte com hidro, e aí ficamos oito horas. Oito horas, transamos de tudo que é maneira que se pode imaginar, na cama, no chuveiro, na hidro, na cama de novo. Foram cinco! Entremeadas por papos ótimos, ele me contando o que acontecera com ele, eu contando o que aconteceu comigo... nem vi o tempo passar. Quando olhei o relógio, vi que faltavam dez minutos para a meia noite. Apavorei! Falei com ele que tínhamos de ir embora, ele não queria, tinha pensado em passar a noite comigo lá. Bati o pé e ele teve de concordar.
Lógico que se pode pensar que vai ter mais vezes.
Eu não sei, ele disse que quer, claro! Mas eu não sei... é complicado, tão
complicado isso tudo!
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