Este mês de outubro estarei de férias, passeando com minha sobrinha Cecilia, então, provavelmente irei postar menos contos do que habitualmente. Mas vocês podem ter a certeza de que haverá contos interessantíssimos quando voltarmos!
Não fiquem tristes, leitoras e leitores... tem mais de 3000 contos pra serem lidos ou relidos. Aproveitem! E podem comentar também... a gente gosta de saber se os contos estão agradando...
Não foi preciso beber nada especial
(escrito por Kaplan)
Às vezes,
quando a pessoa está muito carente, acaba por fazer loucuras. Pode ser que
depois se arrependa, pode ser que não. Mas a loucura já foi feita.
Sibila
tinha terminado um noivado que parecia promissor. Mas descobriu que o noivo
fazia festas com outras garotas...
Como ela
descobriu? Porque o cara era um tolo. Convidou uma conhecida dela para uma das
festas, e lá ela viu que ele saía beijando todas. Fez questão de ver até onde
ia aquilo, fotografou sem ele perceber.
Ela viu as duas com o noivo de sua amiga |
Depois que
a festa acabou, ela ficou por lá e viu que havia mais duas, que não desgrudavam
do noivo da Sibila. Essa amiga saiu e ficou no estacionamento, dentro de seu
carro, aguardando a saída.
Logo o
noivo da Sibila saiu, com as duas, entrou no carro. Ela foi atrás e viu que ele
entrara num motel. Fotografou de tal forma que a placa do carro ficou visível.
E no dia
seguinte procurou a Sibila, contou tudo e mostrou as fotos.
Sibila
agradeceu, pediu que a amiga lhe enviasse as fotos pelo celular. E mandou para
o noivo, com uma foto dela tirando a aliança e jogando no meio da rua. Foi
assim que ela terminou. E o bandido sequer telefonou para pedir desculpas.
Então ela
fez as malas e viajou. Foi para um hotel numa cidade cheia de montanhas. Fazia
um pouco de frio, o que a levou a procurar o bar do hotel para pegar umas
caipivodkas. Era preciso esquentar duplamente o corpo. Pelo frio que fazia e
pelo frio que ela sentia dentro dela.
O que não
passou despercebido ao Antenor, o bartender.
Como o
hotel estava com poucos hóspedes, ele quase não tinha trabalho e assim, quando
a Sibila apareceu pedindo a caipivodka, ele a preparou e iniciou uma conversa,
banal, mas ele percebeu que a moça não estava muito bem. Não iria perguntar,
assim, de cara. Mas era um cara sensível e notou que ela estava precisando
desabafar alguma coisa.
O bartender notou que ela estava abafada... |
No
primeiro dia, ela tomou duas caipivodkas. Bateram papos banais, tipo como está
frio, essas coisas sem a menor importância.
No segundo
dia, ela voltou a pedir as caipivodkas. E ficava na varanda olhando as
montanhas e bebericando.
Quando ela
foi pedir a terceira, ele tomou a liberdade de perguntar se ela estava
habituada a beber. Envergonhada, ela disse que não, mas estava bebendo porque
tinha um motivo para isso.
Vendo que
ele a olhava com um olhar interrogativo, ela contou sua história.
Recebeu o
apoio dele.
- Puxa
Sibila, seu noivo..
-
Ex-noivo.
-
Desculpe, seu ex-noivo é... como vou dizer... um crápula e um babaca. Isso que
ele fez não se faz, o que o torna um crápula. E deixar você? Babaca, mil vezes
babaca!
Ela deu um
sorriso triste.
-
Obrigada, Antenor. Mas você tem razão. Não vou me afogar na bebida. Como está a
previsão de tempo para amanhã cedo?
-
Pouquinho de frio, mas o sol vai aparecer.
- Ótimo,
vou dar uma caminhada. Vai me ajudar.
- Posso te
acompanhar?
- E seu
trabalho?
- Amanhã é
meu dia de folga.
- Legal,
mas me diga você tem namorada, é casado?
- Não, não
tenho namorada, noiva, esposa.
- Então
pode vir comigo. Levante cedo, rapaz! Só vou tomar o café da manhã e sair.
- Vou te
esperar lá fora, tá? Se me virem saindo com você podem me interpretar mal.
- Claro,
sem problema. Ali, tá vendo aquela curvinha na estrada? Me espere ali, digamos,
às 8:30.
- Estarei
lá.
Aquele
papo deu uma boa animada em Sibila. Pela primeira vez desde o acontecido, ela
dormiu tranquila e rapidamente.
Ela foi caminhar, e ele foi junto.. |
Levantou-se
na manhã seguinte. Eram 7 horas. Vestiu-se, penteou-se. Foi tomar o café.
Voltou ao quarto, escovou os dentes, fez um xixi. Olhou no relógio. 8 horas.
Achou
melhor sair e esperar pelo Antenor no local combinado. Para sua surpresa, ele
já estava lá, sentado numa pedra, longe da vista do hotel, esperando por ela.
- Achei
que ia ficar zanzando até você chegar e você já está aí. Dormiu aí não, né?
- Que bom
que está bem humorada hoje! Não, não dormi aqui. Acabei de chegar.
- Ótimo,
então vamos!
Saíram
caminhando e ele aproveitou para mostrar a ela alguns locais bacanas que havia
lá. Passearam por cerca de 3 horas e só voltaram para o hotel porque ela
demonstrou estar com fome. Ao retornarem, ela tropeçou numa pedra e só não caiu
porque o Antenor segurou em sua mão. E sem entender bem o que estava fazendo,
ela não tirou sua mão da mão dele. Caminharam de mãos dadas até aquele ponto
além do qual ele não deveria ser visto com ela.
Tomada de súbito
desejo, ela perguntou como era a rotina dele.
- Olha,
nesses períodos de baixa temporada, a gerência faz um revezamento. Então,
amanhã eu vou entrar às 7 para ajudar no café, e fico até as 10. Aí tenho folga
até as 18 e fico até as 23, quando o bar fecha.
- De 10 às
18 você fica a toa. Vai pra casa ou fica por aqui?
- Costumo
ir, porque, ficando, sempre aparece algo extra...
- Eu
queria te pedir uma coisa, mas não quero que pense mal de mim.
- Jamais
pensaria.
- Pode me
visitar, em meu quarto, nesse horário em que fica a toa?
Ele
engoliu em seco.
- É para o
que estou pensando?
- Se você
está pensando que eu quero transar com você, sim. Mas por favor, não pense que
estou querendo me vingar do babaca. Não penso nisso. Mas você se mostrou uma
pessoa tão legal que me deu tesão. Confesso que é isso e gostaria de transar
com você. Se você quiser...
- Eu não
sou babaca... claro que quero, gostei demais de você. Não vai ser fácil
despistar o pessoal, mas vou arriscar. Me espere, se eu não conseguir darei um
jeito de telefonar para seu quarto e te aviso.
- Me dá um
beijo?
Como
resistir a um pedido tão encantador de uma pessoa mais encantadora ainda?
Ele a
beijou, ela correspondeu e foi um beijo demorado, molhado, em que as línguas se
debateram. Com o rosto afogueado, ela se soltou e correu para o hotel. Ele foi
para sua casa, encantado com a perspectiva que se abria.
No dia
seguinte, ela ficou esperando por ele a partir das 10 horas. Nada... 10:30 o
telefone toca. Temendo o pior, ela atendeu, trêmula.
-
Rapidinho. Deixe a porta aberta que vou conseguir.
Ele conseguiu despistar e ir ao quarto. |
O temor
foi substituído pela alegria. Abriu a porta, olhou o corredor. Vazio. Mas logo
ele apareceu, correndo, entrou no quarto e foi recebido com um beijaço. E como
eles sabiam o que ia acontecer, ele já foi tirando a camisa enquanto beijava a
Sibila. E ela foi arrancando o vestido, ficando só com a lingerie, que também
não demorou a desaparecer. Ele tirou o sutiã, pegou nos seios dela,
carinhosamente, beijou e mamou.
- Você é
tão linda! – disse ele enquanto tirava a calcinha dela. E então sua língua
visitou a xotinha, lambeu-a, tocou o grelinho, fez ela suspirar e gemer.
Como ela
estava sentada numa cadeira, ele apenas levantou, seu pau já duro, e enfiou na
xotinha, dando firmes estocadas que a fizeram estremecer de prazer.
Levantou-se,
ajoelhou na frente dele e deu a chupada no pau, que estava faltando para
completar o início da bela transa.
Encostou-se
na parede, em pé. Ele chegou por trás e tornou a penetrá-la. E bombou mais um
tanto de vezes até notar que ela desfalecia, ou seja, gozara.
Fora algo
bem interessante que ela vivenciara. Pensou que poderia acontecer de novo, mas
ele não conseguiu despistar mais. Ficou, portanto, só naquela bela transa. Ela
não se arrependeu.
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