(escrito por Kaplan)
Era muito comum, quando éramos mais jovens, nos reunirmos e fazermos o
“jogo da verdade”, que consistia em sortear uma pessoa, e os demais fariam
perguntas a ela. Não valia mentir. A pessoa podia pular a resposta, mas no
máximo duas. As outras tinham de ser respondidas e todos levavam a sério, falavam
mesmo a verdade.
Numa dessas, Kátia, esposa de meu amigo Tarcisio, foi a sorteada para
responder às questões que iríamos fazer. Nosso grupo era de oito pessoas, então
ela iria enfrentar uma saraivada de perguntas. Antes que tivesse início a
brincadeira, fomos encher os copos, abastecer a sala para que ninguém tivesse
de sair. E ai o Tarcisio me pediu que perguntasse à Kátia se ela já o tinha
traído. Achei muito chato, falei com ele que se ela tivesse feito isso, seria
muito desagradável ter de confessar para tanta gente. Ele insistiu e acabei
concordando.
Mas, para sorte minha, eu seria o penúltimo a fazer perguntas. E uma
pessoa que perguntou logo no início, quis saber onde havia sido a melhor transa
dela. Ela respondeu que tinha sido numa praia, com a água do mar batendo em seu
corpo.
Na hora o Tarcisio ficou com as sobrancelhas fechadas, sinal de que não
se recordava daquela transa que ela estava falando. E como ele era o quinto a
perguntar, ele mesmo fez a pergunta que deixou a todos arrepiados:
- Você já me traiu?
Se a pergunta arrepiou, a resposta dela, em tom super calmo e olhando
fixamente para ele foi ainda mais desconcertante:
- Sim, uma vez e você acabou sendo o responsável.
- Eu fui o responsável? Explique isso melhor, Kátia!
- Lembra aquela vez que fomos à praia e brigamos? Pois é, eu estava
cheia de tesão, e quando você foi embora, não me contive, fui até as pedras que
me escondiam das poucas pessoas que havia lá e comecei a me masturbar. Estava
enlouquecida, arranquei o sutiã, enfiei a mão dentro da calcinha, procurei meu
grelinho e dei-lhe um trato que me fez gozar bastante. Aí eu vi um cara vindo
na água, tinha me visto, com certeza, e dirigia-se a mim.
Fiquei preocupada,
coloquei o sutiã, mas não fugi, porque não adiantava nada. Eu estava encostada numa grande pedra, e
fiquei estática. O cara era forte, muito bonito. Não disse uma palavra,
simplesmente chegou bem perto de mim, sorriu para mim e me beijou o pescoço, a
mão dele pousou em minha barriga. Eu estava atônita, pensei em gritar, mas o
que adiantaria? Ninguem por perto, seria um grito que não teria eco!
- Ai ele passou a mão no meu seio, afastou a cortininha do biquíni, e me
beijou e me chupou, e a mão dele foi até minha xotinha e ele me chupava o peito
e apertava minha xotinha e eu fiquei doida, relaxei, tratei de aproveitar.
- Esqueci de onde estava, esqueci que nem conhecia o sujeito, só me
lembrei da raiva que eu estava de você e me entreguei completamente às carícias
dele, e passei minhas mãos nas costas dele, dando sinais de que eu queria
mesmo. Então ele se encostou em mim, senti o pau dele já duro me encostando,
ele continuava me mamando e afastou minha calcinha pro lado e enfiou um dedo
grande e grosso dentro de mim, e eu gemi, gemi alto, porque foi muito gostoso.
E ai ele se abaixou, e eu mesma tirei a calcinha, estava quase suplicando que
ele me chupasse e ele entendeu o que eu queria. Me lambeu até não poder mais, e
eu gemia e quanto mais eu gemia mais ele enfiava a língua dentro de mim!
- Eu apertava meus peitos, e a língua dele fazia maravilhas lá embaixo.
Tive de retribuir, é claro! Arranquei a sunga dele, me ajoelhei na areia e
enfiei o pauzão dele em minha boca, fiz um boquete como há muito eu não fazia.
Ele dava urros de prazer e não aguentou esperar mais pra me comer. Colocou uma
perna minha numa pedra mais baixa, chegou por trás e mandou bala, enfiando o
pauzão em minha xotinha. Gozei logo, estava bom demais! Mas ele continuava
metendo em mim.
Sai dele, fiz de conta que ia fugir, dei uma corridinha e me sentei na
areia. Ele veio, mansamente, e fizemos um papai e mamãe maravilhoso, que me fez
gozar de novo, berrando como uma louca!
Kátia terminou de falar. Havia um silêncio tumular na sala. Ninguém
ousava falar nada. Ela virou-se para o marido e falou:
- Olha, meu bem, eu queria te contar isso já há algum tempo, mas não me
atrevia. Hoje você me deu a oportunidade de falar. E já que estamos num jogo da
verdade, vou te falar outra verdade. A trepada com aquele estranho foi ótima,
mas a que eu dei com você quando fizemos as pazes foi melhor. E você sabe
disso, me elogiou, lembra?
- Lembro... lembro sim.
- E como estou vendo você de pau duro, tenho certeza de que quer repetir
a dose. Não é verdade?
- Safadinha! Claro que é!
- Então vamos deixar os amigos aqui e vamos procurar uma cama para
“discutirmos o assunto”!
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