quinta-feira, 26 de abril de 2012

Amigas na praia



(escrito por Meg)



Em 1997 eu e minha amiga Bete passamos alguns dias em Trancoso, só nós duas. Quem conhece lá sabe que as praias são paradisíacas, a natureza é exuberante, a aldeiazinha respira sensualidade. Ah...e tem também a famosa praia onde se pode fazer topless. É bem verdade que não é boa como as praias de naturismo, pois em Trancoso quem quiser ficar vestido pode ficar. E sempre tem aquela turminha de babacas que ficam fazendo gracinhas – muito sem graça, por sinal – com quem se aventura a deixar os seios à mostra.


Como Bete é uma pessoa muito despachada, engraçada, provocadora, no dia em que fomos à praia e vimos os babacas aprontando, resolvemos provocá-los, mas só para azucrinar mesmo. Longe de nós querer alguma coisa com rapazes babacas!


Então tiramos os sutiãs e ficamos nos queimando ao sol maravilhoso da Bahia. E para provocar, de vez em quando entravamos no mar e voltávamos, de mãos dadas, correndo, para onde estavam as nossas sacolas. Não é por nada não, mas éramos uma dupla que despertava atenção. Ambas morenas, queimadas, o que fazia com que nossos seios ficassem tremendamente contrastados, pois que estavam branquinhos. Víamos a turminha de babacas babando, cutucando os paus, estavam doidos para chegar junto, mas ai, nos vendo de mãos dadas e fazendo carinhos uma na outra, ficavam sem saber o que fazer. E a gente provocava. Quando entrávamos na água, nos abraçávamos, uma fingia que queria fugir das ondas, a outra puxava, a gente dava gritinhos e os caras não conseguiam tirar o olho.


A gente brincava na água como duas crianças, só excitando os carinhas na areia. De vez em quando um criava coragem e chegava perto, mas a gente nem olhava e ai é que nos abraçávamos mesmo. Até um beijo eu dei na Bete quando um estava bem perto. Vimos que ele saiu da água logo depois, fazendo sinal, com o polegar para baixo.


Só para confirmar, quando saímos da água e passamos perto deles, juntei meu corpo ao da Bete e dei-lhe outro beijo na boca, bem demorado. Até ela se assustou com meu entusiasmo...quando nos deitamos nas cangas, os babacas desistiram e foram procurar outras para assombrar... rimos muito de tudo aquilo. Acabamos ficando sozinhas naquele ponto da praia. E foi ai que a Bete me olhou e disse:


- Meg...eu nunca tinha sido beijada por outra mulher antes de hoje. Me diga uma coisa: foi só de brincadeira?


- Por que? Você achou que não era?


- O primeiro eu achei sim, mas o segundo... nossa... quase enlouqueci.


- Bete, você não sabia disso, mas vou te contar e só te peço para ficar entre nós. Eu gosto tanto de homens quanto de mulheres. E sim, você tem razão, o segundo beijo não foi apenas para brincar. Foi dado com muita vontade mesmo.


Ela ficou em silêncio, pensativa. Depois me olhou fixamente e pediu:


- Me dá outro beijo? Como aquele segundo?


Confesso que fiquei emocionada com o pedido dela. Levantei-me, dei a mão a ela, nos abraçamos e dei-lhe outro beijo, bem demorado. Quando paramos, nos olhamos e rimos a valer.


- Meg... acho que vou virar lésbica, mas só pra te namorar... nunca vi um beijo tão gostoso como este seu! Adorei!!! Quero mais!!!


Já que ela queria... aproveitei e nos beijamos muito, muito mesmo.


- Acho melhor pararmos, Bete...


- Por que? Tem ninguém aqui...


- É que eu não gosto de apenas beijar na boca...e não sei se você vai querer fazer mais coisas...


- Vamos para a pousada, então... quem sabe você me convence?


- Não brinca comigo, Bete...


- Estou falando sério.. agora que beijei quero experimentar tudo. Bem que eu falei com meu marido que estava achando que essas férias seriam maravilhosas... só não imaginava que seria assim... vamos... vamos embora..


Pusemos os sutiãs e fomos para a pousada. Meu coração estava disparado e acho que o de Bete também. É tão bom quando as coisas acontecem assim, sem nada programado...


Chegamos, pegamos a chave e subimos para o quarto. Mal a porta foi fechada, nos olhamos fixamente. Um doce sorriso estava estampado no rosto de Bete. Me aproximei, nossos narizes se encostaram. Ela fechou os olhos, esperava por mais um beijo. Coloquei minha boca suavemente sobre a dela, abrimos as bocas e nossas línguas se enroscaram. Tudo devagar, sem pressa, tínhamos o dia inteiro para nós. Passei a mão com suavidade no rosto dela, desci para os ombros, abaixei a alça do sutiã e seu peito branquinho surgiu aos meus olhos. Beijei o biquinho, passei a língua em volta do mamilo, senti ela ficar excitadíssima. Somente ai as mãos dela começaram a se mover, também em direção aos meus seios.


Deitamo-nos na cama, cada uma acariciando o seio da outra. Tiramos os sutiãs. Ela já começou a tomar a iniciativa, me beijou enquanto sua mão apertava meu seio. Nossos seios se encontravam, sentíamos o bater acelerado de nossos corações. O momento era mágico.


Coloquei-a deitada e minha mão entrou dentro da calcinha do biquíni dela. Meus dedos percorreram toda a extensão da xotinha, ela retesou o corpo.... me puxou para si e me beijou novamente.


- Me ensina tudo, Meg... por favor!


Tirei a calcinha dela, abri bem as pernas dela, pus as mãos na xotinha, abri os grandes lábios e minha língua mostrou a ela como uma mulher pode dar prazer a outra, às vezes melhor do que um homem. Nós sabemos o que nos dá prazer, nós sabemos o que nos excita. E deixei Bete fora de si com minha língua e meu dedo. Ela teve um orgasmo quando enfiei dois dedos em sua xotinha, seu corpo se levantou enquanto ela, de olhos fechados, gemia baixinho.


Voltei a chupar sua xotinha. Ela não quis mais. Queria fazer o mesmo comigo. Adorei a ideia. Tirei minha calcinha, me recostei na cama, abri as pernas, mostrando para ela minha xotinha cabeluda.


Ela se mostrou uma aluna aplicada, nota 10. Fez tudo como eu havia feito e me proporcionou um orgasmo também. Felizes, cantando, tomamos banho, fomos almoçar, depois passeamos pelo Quadrado da vila, olhamos as butiques, compramos algumas lembrancinhas.


À noite, jantamos e depois passeamos mais um pouco, antes de ir para a pousada, nos despir e nos encher de carinhos, amassos, beijos e abraços. Dormimos na mesma cama, um sono fantástico, recheado de bons sonhos.


No dia seguinte, resolvemos voltar à mesma praia. E lá estava a turminha. Claro que fomos provocá-los de novo, estávamos nos divertindo bastante!


Tiramos os sutiãs, passamos protetor solar. Logico que eu passei nela e ela em mim, e entre uma passada e outra, já demos alguns beijinhos...a gente via, graças aos óculos escuros, que a turminha não conseguia esconder a excitação.


Conseguimos uma bóia grande e ficamos na beira da praia, onde as ondas morrem. Deitávamos, uma de frente para a outra e ficávamos conversando, de vez em quando a Bete se levantava, eu a puxava pela calcinha, quase deixando-a nua... era muito engraçado. Depois vieram os beijos mais prolongados e ai a turminha não resistia mais... sumiam de vista, tinham certeza de que éramos um par de sapatonas.


Dos beijos que espantaram os fregueses, quando vimos que a praia tinha ficado totalmente deserta (não era alta temporada), ousamos ficar nuas. Tiramos as calcinhas dos biquínis e fomos nadar peladas. É algo tão gostoso! Todo mundo devia experimentar! Morremos de rir quando passou um desses vendedores de bugigangas e nós pedimos a ele para tirar um retrato nosso. O cara não sabia o que fazer quando viu a gente peladona. Mas conseguiu fotografar legal a gente de costas. Já de frente... saiu meio tremido, é verdade, mas nós entendemos a tremura quando revelamos o filme...

Voltamos a nadar. A Bete, que é menor do que eu, quando estávamos saindo da água, resolveu me cavalgar. Pulou em minhas costas, se enganchou em mim... tive de segurar firme nas pernas dela para ela não cair. Mas não deu certo... caímos as duas, na areia, ficamos parecendo bife à milanesa! Morrendo de rir, voltamos para a água, tiramos a areia toda. Vimos ao longe surgir um desses grupos de turistas, então nos vestimos e resolvemos voltar para a pousada.


Para tirar a areia toda do corpo, entramos as duas no chuveiro e uma lavou a outra. Saímos do banho, cheirosas e gostosas. Fomos para a cama, ainda nuas. De novo os abraços e beijos, seios tocando em seios, mãos percorrendo as xotinhas, lábios se tocando e mais uma tarde de amor intenso. Tudo com humor, com carinho, com tesão ao máximo, mas suave, como geralmente são as relações entre mulheres.


Já mais solta, Bete deitou-se sobre meu corpo.


- Podemos fazer um 69?


- Claro... por que não? Eu adoro!


Ela então virou o corpo. Sua xotinha ficou na altura da minha boca e a minha na dela. Nossas línguas começaram a explorar cada cantinho de nossas grutas. Nossos dedos também ajudaram nessa exploração que nos levou ao clímax novamente. Me virei e fiquei deitada sobre ela. Sorri e ela também. E concluímos com um novo beijo. Peguei a perna dela, beijei o pé, pus o dedão na boca e dei um puxão, como se estivesse tirando um pau de dentro da boca. É de arrepiar isso. Era mais uma coisa que adoro e que ensinei a ela, para receber em seguida.


Tornei a me deitar sobre seu corpo e cuidei dos seios. Beijei-os, minha língua lambeu os biquinhos, enquanto minha xotinha se encontrava com a dela, nos esfregando, trocando nossos liquidos amorosos... vendo-a já muito excitada, enfiei dois dedos em sua xotinha, enquanto a beijava... e logo ela atingiu um novo orgasmo, era lindo ver como o corpo dela quase entrava em transe na hora.


Dormimos um pouco, saímos, jantamos e voltamos para nosso ninho de amor. Era a última noite nossa lá. Aproveitamos bem, leitoras e leitores... aproveitamos bem!

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